A música tem o dom de proporcionar ao ser humano as melhores e mais intensas sensações, direta ou indiretamente. Mais uma prova disso foi na sexta-feira. Uma noite que tinha tudo para ser tranquila fugiu completamente do plano inicial e virou tema pra história. O plano era ir ao show da Nação Zumbi provavelmente sozinha e coletar o máximo de detalhes (além de aproveitar a apresentação de uma das maiores bandas do Brasil). Eu tinha até decidido ver o show da arquibancada para não perder nem um segundo do palco. Mas, como sempre, o acaso se encarrega de mudar tudo.
Resolvi ir para o Circo Voador cedo para garantir o melhor lugar. No caminho me dei conta de que meu cigarro estava acabando e fui comprar mais. parei também para comprar uma cerveja, quando dois rapazes me abordaram e me apresentaram a um estrangeiro, californiano que mora na Colômbia e estava no Brasil há apenas uma semana. Convidei-o para o show, com a proposta de apresentá-lo à real música brasileira. E fomos.
Em inglês, contei para ele um pouco da história do rock nacional. Seria injusto levá-lo a uma apresentação de ícones tão importantes dessa história sem ao menos saber a importância disso.
A princípio, seguimos o plano original e assistimos ao BNegão e os Seletores de Frequência da arquibancada. O público foi chegando e se aproximando para cantar junto com o ex-Planet Hemp as músicas de seu atual projeto. BNegão faz com os Seletores de Frequência um som que expressa muito a sua personalidade inquieta e crítica. Um momento "bossa nova", palavras do próprio, encerrou o show. Nessa hora eu e o Rob (meu gringo de estimação) já tínhamos cedido ao magnetismo do palco e entramos na roda ao som da Dança do Patinho, minha favorita da banda.
o Circo Voador é uma dimensão paralela, aliás. O Rob me perguntou se o show da próxima banda também teria "moshpit", a nossa boa e conhecida roda. Eu respondi que achaav difícil, o que foi um grande engano. A roda esteve presente da primeira à última música, gerando até uma certa preocupação por parte da banda com as meninas que estavam lá no meio.
Como prometido anteriormente, a Nação Zumbi montou um repertório que passeou pelos mais de quinze anos de carreira da banda. Desde as composições do mestre Chico Science até músicas do "Fome de Tudo", álbum mais recente dos caras, que inclusive estava à venda em seu belíssimo formato vinil. não posso deixar de comentar a arte da capa deste álbum, que é magnífica e já vem sendo muito elogiada.
O show também contou com a participação do BNegão e, óbvio, do público que colaborou na percursão com palmas em vários momentos.
Durante a apresentação ainda encontramos a Flavia, minha roomate, que cismou que queria entrar no camarim. Como o destino estava sendo agradável, entramos com certa facilidade e pudemos cumprimentar as bandas pelo ótimo traablho.
Uma clássica noite de clássicos no Circo Voador. Como eu já disse, sou grata ao destino por afzer parte de uma geração e viver em um país que me permitem ver de perto as maiores marcas da genialidade e criatividade na música. Foi ótimo também poder dividir um pouco dessa história com alguém que, como não poderia deixar de ser, se encantou com a cultura brasileira. Serve pra ensinar a nós, que estamos em contato direto, a dar mais valor.
Logo eu publico fotos e vídeos, okay?
Resolvi ir para o Circo Voador cedo para garantir o melhor lugar. No caminho me dei conta de que meu cigarro estava acabando e fui comprar mais. parei também para comprar uma cerveja, quando dois rapazes me abordaram e me apresentaram a um estrangeiro, californiano que mora na Colômbia e estava no Brasil há apenas uma semana. Convidei-o para o show, com a proposta de apresentá-lo à real música brasileira. E fomos.
Em inglês, contei para ele um pouco da história do rock nacional. Seria injusto levá-lo a uma apresentação de ícones tão importantes dessa história sem ao menos saber a importância disso.
A princípio, seguimos o plano original e assistimos ao BNegão e os Seletores de Frequência da arquibancada. O público foi chegando e se aproximando para cantar junto com o ex-Planet Hemp as músicas de seu atual projeto. BNegão faz com os Seletores de Frequência um som que expressa muito a sua personalidade inquieta e crítica. Um momento "bossa nova", palavras do próprio, encerrou o show. Nessa hora eu e o Rob (meu gringo de estimação) já tínhamos cedido ao magnetismo do palco e entramos na roda ao som da Dança do Patinho, minha favorita da banda.
o Circo Voador é uma dimensão paralela, aliás. O Rob me perguntou se o show da próxima banda também teria "moshpit", a nossa boa e conhecida roda. Eu respondi que achaav difícil, o que foi um grande engano. A roda esteve presente da primeira à última música, gerando até uma certa preocupação por parte da banda com as meninas que estavam lá no meio.
Como prometido anteriormente, a Nação Zumbi montou um repertório que passeou pelos mais de quinze anos de carreira da banda. Desde as composições do mestre Chico Science até músicas do "Fome de Tudo", álbum mais recente dos caras, que inclusive estava à venda em seu belíssimo formato vinil. não posso deixar de comentar a arte da capa deste álbum, que é magnífica e já vem sendo muito elogiada.
O show também contou com a participação do BNegão e, óbvio, do público que colaborou na percursão com palmas em vários momentos.
Durante a apresentação ainda encontramos a Flavia, minha roomate, que cismou que queria entrar no camarim. Como o destino estava sendo agradável, entramos com certa facilidade e pudemos cumprimentar as bandas pelo ótimo traablho.
Uma clássica noite de clássicos no Circo Voador. Como eu já disse, sou grata ao destino por afzer parte de uma geração e viver em um país que me permitem ver de perto as maiores marcas da genialidade e criatividade na música. Foi ótimo também poder dividir um pouco dessa história com alguém que, como não poderia deixar de ser, se encantou com a cultura brasileira. Serve pra ensinar a nós, que estamos em contato direto, a dar mais valor.
Logo eu publico fotos e vídeos, okay?
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