Com o aumento da interatividade, cada vez mais o público escolhe o que ver na TV. Esse foi o tema do VMB 2010, uma premiação sem surpresas ou nada que chamasse muita atenção já que até os shows desse ano foram bem fracos. Mas ao menos foi interessante como um objeto de análise, desenhar o perfil do atual consumidor de música jovem do país. Por que música jovem? Simples, a MTV sempre foi um canal para jovens.
Um assunto que eu já tratei muito nesse blog é a revolução que as novas mídias causaram e estão causando no mercado fonográfico. Ter acesso é muito fácil, tudo está a um clique de distância. Mas as estatísticas acabam se borrando por essa facilidade toda. Um exemplo simples é o caso do Restart. Eles foram os maiores vencedores da noite, com cinco prêmios, mas contraditoriamente foram vaiados, e muito. O que isso indica? Simples, eles são uma banda que atrai um público mais novo, com mais tempo livre, que pode ficar o dia inteiro na frente do computador votando enquanto o público de bandas mais maduras está ocupada demais trabalhando ou envolvido em outros compromissos. Isso significa que eles realmente mereceram o prêmio, ou caíram ali por uma estratégia de marketing bem feita, direcionada ao público certo?
Eu apostaria nas duas hipóteses. Esse mesmo público que tem tempo livre pra votar usa esse mesmo tempo pra ficar na frente da TV. Logo, independente de quem tem o maior merecimento ou a maior quantidade de fãs, o Restart é a banda que vai dar audiência. Vantagem pra eles, vantagem pro público, vantagem pra MTV e pra qualquer outra mídia onde os garotos apareçam. Ponto.
Premiações como o VMB não devem ser vistas como algo sério, essa fase já passou. Com apresentação de Marcelo Adnet, o foco principal desta edição foi a comédia. E sinceramente, foi uma das poucas coisas que valeu. A seriedade já tinha sido mandada pro espaço há anos mesmo, eu sou daquelas que sinceramente não confia mais em premiações com voto pela internet e coisas desse tipo.
O VMB provou que quem escolhe o que ver é o público. Mas o questionamento que fica é, afinal, qual dos tantos públicos está fazendo essa escolha?
Momento "Papo de fã":
Ao ganhar a categoria Rock, a Pitty empatou com o Paralamas do Sucesso e carrega o título de maior ganhadora do VMB, com um total de 15 premiações. Parabéns pra ela e pra todos nós, que estamos juntos nessa há tantos anos. Confesso que nem estava contando com isso e o orgulho reina. Já com a carreira consolidada, o prêmio nem era realmente necessário. Mas que é gostoso, isso é.
Confira a lista de vencedores do VMB 2010:
Artista do Ano: Restart
Clipe do Ano: Restart - Recomeçar
Pop: Restart
Revelação: Restart
Hit do Ano: Restart - 'Levo Comigo'
Rock - Pitty
Rap - MV Bill
MPB - Diogo Nogueira
Eletrônico - Boss in Drama
Aposta - Thiago Pethit
Aposta Internacional - School of Seven Bells
Artista Internacional - Justin Bieber
Webstar - Felipe Neto
Webhit - Justin Biba
Game - Super Mario Galaxy 2
Um assunto que eu já tratei muito nesse blog é a revolução que as novas mídias causaram e estão causando no mercado fonográfico. Ter acesso é muito fácil, tudo está a um clique de distância. Mas as estatísticas acabam se borrando por essa facilidade toda. Um exemplo simples é o caso do Restart. Eles foram os maiores vencedores da noite, com cinco prêmios, mas contraditoriamente foram vaiados, e muito. O que isso indica? Simples, eles são uma banda que atrai um público mais novo, com mais tempo livre, que pode ficar o dia inteiro na frente do computador votando enquanto o público de bandas mais maduras está ocupada demais trabalhando ou envolvido em outros compromissos. Isso significa que eles realmente mereceram o prêmio, ou caíram ali por uma estratégia de marketing bem feita, direcionada ao público certo?
Eu apostaria nas duas hipóteses. Esse mesmo público que tem tempo livre pra votar usa esse mesmo tempo pra ficar na frente da TV. Logo, independente de quem tem o maior merecimento ou a maior quantidade de fãs, o Restart é a banda que vai dar audiência. Vantagem pra eles, vantagem pro público, vantagem pra MTV e pra qualquer outra mídia onde os garotos apareçam. Ponto.
Premiações como o VMB não devem ser vistas como algo sério, essa fase já passou. Com apresentação de Marcelo Adnet, o foco principal desta edição foi a comédia. E sinceramente, foi uma das poucas coisas que valeu. A seriedade já tinha sido mandada pro espaço há anos mesmo, eu sou daquelas que sinceramente não confia mais em premiações com voto pela internet e coisas desse tipo.
O VMB provou que quem escolhe o que ver é o público. Mas o questionamento que fica é, afinal, qual dos tantos públicos está fazendo essa escolha?
Momento "Papo de fã":
Ao ganhar a categoria Rock, a Pitty empatou com o Paralamas do Sucesso e carrega o título de maior ganhadora do VMB, com um total de 15 premiações. Parabéns pra ela e pra todos nós, que estamos juntos nessa há tantos anos. Confesso que nem estava contando com isso e o orgulho reina. Já com a carreira consolidada, o prêmio nem era realmente necessário. Mas que é gostoso, isso é.
Confira a lista de vencedores do VMB 2010:
Artista do Ano: Restart
Clipe do Ano: Restart - Recomeçar
Pop: Restart
Revelação: Restart
Hit do Ano: Restart - 'Levo Comigo'
Rock - Pitty
Rap - MV Bill
MPB - Diogo Nogueira
Eletrônico - Boss in Drama
Aposta - Thiago Pethit
Aposta Internacional - School of Seven Bells
Artista Internacional - Justin Bieber
Webstar - Felipe Neto
Webhit - Justin Biba
Game - Super Mario Galaxy 2
Trágico.. restart é apelação. sem comentários
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