Os créditos iniciais de Westworld, com os nomes de J.J. Abrams e Jonathan Nolan, já aumentam consideravelmente as expectativas sobre a série. Qualquer fã de ficção científica tende a se interessar ao ver qualquer um desses nomes em um novo produto, ainda mais em algo produzido pela HBO.
Westworld lembra muito o movimento steampunk, com cenas futuristas e ultratecnológicas se alternando com o faroeste poeirento e repleto de brigas e sangue. Aos poucos revela-se que o velho oeste nada mais é do que uma espécie de parque, um local onde pessoas pagam (bastante) para viver uma experiência em um ambiente realista. Porém, não se enganem: tudo ali é falso, inclusive os seus habitantes.
O primeiro episódio serviu muito mais para introduzir o universo em que a trama se passa, mostrando a capacidade dos diretores do parque de manipular as situações, a estrutura de funcionamento dos roteiros seguidos dentro do local e, especialmente, a incapacidade dos anfitriões de ferir qualquer coisa - uma medida básica para garantir a segurança dos visitantes. Esse último detalhe começa a mudar com uma atualização no sistema dos habitantes do local, que faz com que eles comecem a questionar o seu status e a tornarem-se capazes de reagir.
Enquanto observamos os anfitriões vivendo repetidamente as suas vidas, acompanhamos também um visitante recorrente que parece saber algo importante sobre o parque, que o leva a buscar por algo que parece ser uma espécie de mapa em seus habitantes. Uma suposição é que suas ações estejam afetando o modo como os sistemas dos anfitriões reagem à atualização, mas ainda é cedo para ir além desse pensamento. Por enquanto, sabemos apenas que este homem está disposto a agir com violência para obter os pedaços de seu mapa.
A trama da série retoma o questionamento de Asimov sobre a consciência das inteligências artificiais e se elas podem adquirir a capacidade de aprender e evoluir por conta própria. O roteiro já mostrou que não é do tipo que entrega as informações de mão beijada e chega até a ser um pouco confuso em alguns pontos, mas é provável que esse estranhamento seja consequência de uma boa imersão em cenários de ficção científica. O elenco também não deixa nada a desejar, e nem falo apenas das atuações de Anthony Hopkins, Jeffrey Wright e Evan Rachel Wood. Protagonistas e coadjuvantes entregaram uma atuação bastante competente para seus cientistas megalomaníacos e suas máquinas defeituosas. A dedicação dos atores, o roteiro sensato e uma direção inteligente prometem uma série que pode facilmente se firmar como favorita da temporada. E, quem sabe, ser aquela série de ficção científica que tanto esperamos: inteligente, duradoura e que não se deixa abater pela pressão de um mercado simplista, que acaba fazendo com que as coisas sejam mais superficiais a cada temporada que passa.
Westworld lembra muito o movimento steampunk, com cenas futuristas e ultratecnológicas se alternando com o faroeste poeirento e repleto de brigas e sangue. Aos poucos revela-se que o velho oeste nada mais é do que uma espécie de parque, um local onde pessoas pagam (bastante) para viver uma experiência em um ambiente realista. Porém, não se enganem: tudo ali é falso, inclusive os seus habitantes.
O primeiro episódio serviu muito mais para introduzir o universo em que a trama se passa, mostrando a capacidade dos diretores do parque de manipular as situações, a estrutura de funcionamento dos roteiros seguidos dentro do local e, especialmente, a incapacidade dos anfitriões de ferir qualquer coisa - uma medida básica para garantir a segurança dos visitantes. Esse último detalhe começa a mudar com uma atualização no sistema dos habitantes do local, que faz com que eles comecem a questionar o seu status e a tornarem-se capazes de reagir.
Enquanto observamos os anfitriões vivendo repetidamente as suas vidas, acompanhamos também um visitante recorrente que parece saber algo importante sobre o parque, que o leva a buscar por algo que parece ser uma espécie de mapa em seus habitantes. Uma suposição é que suas ações estejam afetando o modo como os sistemas dos anfitriões reagem à atualização, mas ainda é cedo para ir além desse pensamento. Por enquanto, sabemos apenas que este homem está disposto a agir com violência para obter os pedaços de seu mapa.
A trama da série retoma o questionamento de Asimov sobre a consciência das inteligências artificiais e se elas podem adquirir a capacidade de aprender e evoluir por conta própria. O roteiro já mostrou que não é do tipo que entrega as informações de mão beijada e chega até a ser um pouco confuso em alguns pontos, mas é provável que esse estranhamento seja consequência de uma boa imersão em cenários de ficção científica. O elenco também não deixa nada a desejar, e nem falo apenas das atuações de Anthony Hopkins, Jeffrey Wright e Evan Rachel Wood. Protagonistas e coadjuvantes entregaram uma atuação bastante competente para seus cientistas megalomaníacos e suas máquinas defeituosas. A dedicação dos atores, o roteiro sensato e uma direção inteligente prometem uma série que pode facilmente se firmar como favorita da temporada. E, quem sabe, ser aquela série de ficção científica que tanto esperamos: inteligente, duradoura e que não se deixa abater pela pressão de um mercado simplista, que acaba fazendo com que as coisas sejam mais superficiais a cada temporada que passa.
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