A banda Maçã de Cesto (Guarujá, SP) faz um som com influências de folk e indie rock. O projeto foi criado e idealizado por Hugo Alves, músico que já passou por algumas bandas de rock e decidiu fazer um som voltado para outros estilos em seu trabalho autoral. Conversamos com o Hugo sobre a Maçã de Cesto e a cena folk nacional, leia a seguir!
NBDP: Como vocês classificariam o mercado do folk no Brasil? E no exterior, vocês encontram uma abertura maior ou menor do que aqui?
HUGO: Antes de eu nascer, já existia o folk aqui no Brasil com Renato Teixeira, Almir Sater, Zé Ramalho, Zé Geraldo e uma renca boa. Mas creio que eles não eram conhecidos, pela grande massa, como artistas de musica folk.
O gênero Folk ainda não é tão popular aqui no Brasil, como é nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo. Mas vejo que aos poucos o gênero vem ganhando gosto no meio musical de quem gosta de boa musica.
NBDP: Seus primeiros projetos foram no rock, e depois você decidiu migrar para o indie / folk. Como aconteceu essa mudança?
HUGO: Foi bem natural. Eu tive algumas bandas de Punk Rock e era influenciado por muitas, também. Algumas delas tem integrantes que tem projetos paralelos de musicas folk. O primeiro que ouvi foi de Chuck Ragan, do Hot Water Music e achei muito foda. E através do som dele fui conhecendo outros como do Dan Andriano (Alkaline Trio), Dallas Green (Alexisonfire), Austin Lucas e depois deles fui conhecendo Nick Drake, Samuel Beam, Sera Cahoone, Johnny Cash... E um dia eu peguei meu violão e comecei a compor algo que estava fora do que eu costumava a fazer. Daí então eu criei "Joãozinho", a primeira musica do Maçã de Cesto e musica que não caberia em nenhuma das bandas em que eu tocava.
NBDP: Todas as suas músicas são compostas por vocês? Como rola esse processo?
HUGO: Sim, são composições minhas. Eu crio algum arranjo no violão, alguma base com melodias e depois eu crio a letra. Na maioria das vezes começadas pelo refrão e criadas durante a madrugada.
Tem musicas que peguei de bandas em que eu tocava punk rock e adaptei para o folk como Homem de Preto, por exemplo.
Então apresento as musicas para os caras da banda e criamos todos os arranjos.
NBDP: Vocês são do Guarujá, litoral de SP. Vocês sentem que estar fora da capital ajuda ou atrapalha?
HUGO: Tem uma galera bem bacana que curte nosso som na Capital. Inclusive a cidade que mais ouve nosso som no Spotify é São Paulo. E já tivemos shows incríveis por lá, também.
A cena folk em São Paulo é mais forte do que aqui, sem duvidas. Tem muito mais bandas e artistas. Na Baixada Santista, além da gente, tem a banda Supernova e agora, com um recente EP lançado, o Heitor Vallim.
Na capital sempre rola uns eventos de musica folk e é difícil viajar sempre pra poder prestigiar cada evento que rola por lá.
NBDP: Se vocês pudessem mostrar qualquer música de vocês para qualquer pessoa agora, que música e que pessoa seria?
HUGO: Eu mostraria "LINDA" para você, assim você poderia publicar e mostrar para todos que acessam Na Beira do Palco. hahaha
Então, Hugo, seu desejo será atendido! Ouça abaixo a faixa "Linda" em live session com Maçã de Cesto:
NBDP: Como vocês classificariam o mercado do folk no Brasil? E no exterior, vocês encontram uma abertura maior ou menor do que aqui?
HUGO: Antes de eu nascer, já existia o folk aqui no Brasil com Renato Teixeira, Almir Sater, Zé Ramalho, Zé Geraldo e uma renca boa. Mas creio que eles não eram conhecidos, pela grande massa, como artistas de musica folk.
O gênero Folk ainda não é tão popular aqui no Brasil, como é nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo. Mas vejo que aos poucos o gênero vem ganhando gosto no meio musical de quem gosta de boa musica.
NBDP: Seus primeiros projetos foram no rock, e depois você decidiu migrar para o indie / folk. Como aconteceu essa mudança?
HUGO: Foi bem natural. Eu tive algumas bandas de Punk Rock e era influenciado por muitas, também. Algumas delas tem integrantes que tem projetos paralelos de musicas folk. O primeiro que ouvi foi de Chuck Ragan, do Hot Water Music e achei muito foda. E através do som dele fui conhecendo outros como do Dan Andriano (Alkaline Trio), Dallas Green (Alexisonfire), Austin Lucas e depois deles fui conhecendo Nick Drake, Samuel Beam, Sera Cahoone, Johnny Cash... E um dia eu peguei meu violão e comecei a compor algo que estava fora do que eu costumava a fazer. Daí então eu criei "Joãozinho", a primeira musica do Maçã de Cesto e musica que não caberia em nenhuma das bandas em que eu tocava.
NBDP: Todas as suas músicas são compostas por vocês? Como rola esse processo?
HUGO: Sim, são composições minhas. Eu crio algum arranjo no violão, alguma base com melodias e depois eu crio a letra. Na maioria das vezes começadas pelo refrão e criadas durante a madrugada.
Tem musicas que peguei de bandas em que eu tocava punk rock e adaptei para o folk como Homem de Preto, por exemplo.
Então apresento as musicas para os caras da banda e criamos todos os arranjos.
NBDP: Vocês são do Guarujá, litoral de SP. Vocês sentem que estar fora da capital ajuda ou atrapalha?
HUGO: Tem uma galera bem bacana que curte nosso som na Capital. Inclusive a cidade que mais ouve nosso som no Spotify é São Paulo. E já tivemos shows incríveis por lá, também.
A cena folk em São Paulo é mais forte do que aqui, sem duvidas. Tem muito mais bandas e artistas. Na Baixada Santista, além da gente, tem a banda Supernova e agora, com um recente EP lançado, o Heitor Vallim.
Na capital sempre rola uns eventos de musica folk e é difícil viajar sempre pra poder prestigiar cada evento que rola por lá.
NBDP: Se vocês pudessem mostrar qualquer música de vocês para qualquer pessoa agora, que música e que pessoa seria?
HUGO: Eu mostraria "LINDA" para você, assim você poderia publicar e mostrar para todos que acessam Na Beira do Palco. hahaha
Então, Hugo, seu desejo será atendido! Ouça abaixo a faixa "Linda" em live session com Maçã de Cesto:
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