O Biquini Cavadão é uma das maiores bandas de rock do Brasil. São mais de 30 anos ininterruptos de carreira, com cerca de um milhão e meio de discos vendidos e multidões de fãs em vários lugares por onde passam. Para manter esse ritmo, a palavra de ordem é a reinvenção! Muito ativo nas redes sociais e pioneiro na internet, o Biquini Cavadão nunca deixou de produzir novidades. A mais recente é um álbum de inéditas intitulado As Voltas Que o Mundo Dá.
Nos dia 23 de março e 08 de abril a banda estará respectivamente no Rio de Janeiro e em São Paulo para apresentar a turnê do novo disco. Entre os preparativos, o vocalista Bruno Gouveia contou ao NBDP um pouco sobre a banda e o novo disco. Leia abaixo.
NBDP. O Biquini Cavadão faz parte de uma geração de bandas nacionais que fez história, sendo reconhecida como a fase que inventou o rock no Brasil. Como a década de oitenta e a relação com outras bandas pioneiras afetou a história da banda?
BRUNO: O rock foi inventado bem antes, com gente que abriu o caminho com facão. ;-) Claro que a década de 80 propiciou grandes bandas e um sucesso estrondoso a todos daquela geração. Acho que o Biquini Cavadão estava no lugar certo na época certa com as pessoas certas. Se começássemos hoje, seria bem mais difícil.
NBDP. O álbum As Voltas Que O Mundo Dá seria uma espécie de reinvenção? O que mudou em cada um e na banda como um todo?
BRUNO: Estamos sempre buscando nos reinventar de algum modo. Afinal, a mudança é natural de acontecer, já que estamos falando de trinta anos na estrada. Queríamos um disco que revelasse uma nova fase da banda. Acho que conseguimos.
NBDP. O álbum foi produzido pelo Liminha, que é um nome de grande peso no mercado. O que ele agregou a esse álbum? Rolou alguma coisa que vocês fariam diferente se não fosse pela influência dele?
BRUNO: Gravar com Liminha é como ter uma aula de pós doutorado com um cara que sempre trabalhou com muita gente boa. Sempre sonhei em ter um álbum com a sua assinatura e não sei dizer como seria este disco sem ele.
NBDP. O mercado de rock no Brasil já passou por momentos de fartura e de seca nesses trinta anos. Alguma vez passou pela cabeça de vocês mudar a banda radicalmente ou desfazê-la e tentar seguir outros estilos?
BRUNO: Não estamos aqui por dinheiro. Ponto. Acho que sofremos influência ao longo dos trinta anos. Em 1998, por exemplo muitos grupos flertaram com a música eletrônica, de U2 ao Barão. O nosso disco biquini.com.br arriscou também neste sentido. Mas é diferente da gente tentar seguir um estilo para ganhar $. Soubemos lidar com as vacas magras de modo honroso.
NBDP. Qual é a maior motivação de vocês para fazer rock nos dias atuais?
BRUNO: Nossas músicas novas, nossas letras e a vontade de passar idéias que outros não fazem. E além disso, cada show é um prazer à parte para nós. Sempre.
NBDP. Qual banda da cena independente atual vocês levariam para tomar um banho de piscina usando um biquíni cavado ou uma sunguinha fio-dental? =)
BRUNO: Muitas bandas legais estão por aí com ótimos trabalhos. Destaco A Mafalda Morfina e o grupo Los Porongas. Mas ele não precisam de Biquini, não. São ótimos no que fazem.
Nos dia 23 de março e 08 de abril a banda estará respectivamente no Rio de Janeiro e em São Paulo para apresentar a turnê do novo disco. Entre os preparativos, o vocalista Bruno Gouveia contou ao NBDP um pouco sobre a banda e o novo disco. Leia abaixo.
NBDP. O Biquini Cavadão faz parte de uma geração de bandas nacionais que fez história, sendo reconhecida como a fase que inventou o rock no Brasil. Como a década de oitenta e a relação com outras bandas pioneiras afetou a história da banda?
BRUNO: O rock foi inventado bem antes, com gente que abriu o caminho com facão. ;-) Claro que a década de 80 propiciou grandes bandas e um sucesso estrondoso a todos daquela geração. Acho que o Biquini Cavadão estava no lugar certo na época certa com as pessoas certas. Se começássemos hoje, seria bem mais difícil.
NBDP. O álbum As Voltas Que O Mundo Dá seria uma espécie de reinvenção? O que mudou em cada um e na banda como um todo?
BRUNO: Estamos sempre buscando nos reinventar de algum modo. Afinal, a mudança é natural de acontecer, já que estamos falando de trinta anos na estrada. Queríamos um disco que revelasse uma nova fase da banda. Acho que conseguimos.
NBDP. O álbum foi produzido pelo Liminha, que é um nome de grande peso no mercado. O que ele agregou a esse álbum? Rolou alguma coisa que vocês fariam diferente se não fosse pela influência dele?
BRUNO: Gravar com Liminha é como ter uma aula de pós doutorado com um cara que sempre trabalhou com muita gente boa. Sempre sonhei em ter um álbum com a sua assinatura e não sei dizer como seria este disco sem ele.
NBDP. O mercado de rock no Brasil já passou por momentos de fartura e de seca nesses trinta anos. Alguma vez passou pela cabeça de vocês mudar a banda radicalmente ou desfazê-la e tentar seguir outros estilos?
BRUNO: Não estamos aqui por dinheiro. Ponto. Acho que sofremos influência ao longo dos trinta anos. Em 1998, por exemplo muitos grupos flertaram com a música eletrônica, de U2 ao Barão. O nosso disco biquini.com.br arriscou também neste sentido. Mas é diferente da gente tentar seguir um estilo para ganhar $. Soubemos lidar com as vacas magras de modo honroso.
NBDP. Qual é a maior motivação de vocês para fazer rock nos dias atuais?
BRUNO: Nossas músicas novas, nossas letras e a vontade de passar idéias que outros não fazem. E além disso, cada show é um prazer à parte para nós. Sempre.
NBDP. Qual banda da cena independente atual vocês levariam para tomar um banho de piscina usando um biquíni cavado ou uma sunguinha fio-dental? =)
BRUNO: Muitas bandas legais estão por aí com ótimos trabalhos. Destaco A Mafalda Morfina e o grupo Los Porongas. Mas ele não precisam de Biquini, não. São ótimos no que fazem.
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