No ano de 2013, as bandas Scalene e Far From Alaska se conheceram em uma edição do Grito Rock no Circo Voador. No último fim de semana, quatro anos depois, eles repetiram o encontro para os lançamentos dos discos "Magnetite" (Scalene) e "Unlikely" (Far From Alaska).
O Circo já é famoso por ser palco de momentos históricos da música nacional. Foi com essa energia que a casa recebeu o público na noite de sábado (09/12), em um momento que já havia se tornado raro: bandas de rock de fora do universo mainstream fizeram show em um grande espaço do Rio com a casa cheia.
Para mim, o evento também simbolizava bastante coisa. Eu estava presente naquela edição de 2013 do Grito Rock, foi quando conheci o Far From Alaska e quando eles imediatamente se tornaram a minha banda favorita. Eu assisti ao primeiro show dos caras que aconteceu após o lançamento do álbum em Brasília, no Festival Coma, e cheguei ao Circo acreditando que já sabia o que estava por vir. Doce engano. O repertório começou com "Cobra", já mostrando pra todo mundo a evolução da banda e o peso que eles conquistaram em suas novas composições. A banda arrastou o público por um show impecável, mesmo com os imprevistos que fizeram Edu Filgueira tocar a maior parte do show usando o baixo emprestado da Scalene e Cris Botarelli ignorar um pé torcido e levar a apresentação como se nada estivesse acontecendo. Algumas poucas músicas do álbum anterior, "modeHuman", complementaram o repertório que se encerrou com "Monochrome" e a já clássica performance de Cris e Emmily Barreto. A vocalista, aliás, impressionou a todos com seus gritos característicos e a presença de palco que a faz dominar completamente o público e o ritmo do show.
Bem mais confortáveis do que estavam no Rock in Rio, os rapazes da Scalene puderam mostrar mais uma vez ao público carioca o motivo de serem a banda de maior ascensão na cena nacional. Diferente do som mostrado em estúdio, a vibração do grupo ao vivo carrega bem mais peso e empolga do início ao fim, com uma apresentação equilibrada e com vários momentos fortes. Todos os músicos se mostraram já bastante familiarizados com a estrutura da nova turnê e engataram uma porrada atrás da outra. Um destaque foi o momento em que convidaram Emmily e Cris para tocar "Relentless Game", faixa queridinha do público que surgiu de uma parceria entre as duas bandas.
Para aqueles que ainda possuem dúvidas sobre a força da nova geração do rock, a noite de sábado se tornou uma prova de que o estilo musical ainda possui um público fiel e extenso. Agora é esperar que outras bandas possam muito em breve repetir o feito e trazer a cidade de volta definitivamente ao roteiro de grandes eventos nacionais.
Para mim, o evento também simbolizava bastante coisa. Eu estava presente naquela edição de 2013 do Grito Rock, foi quando conheci o Far From Alaska e quando eles imediatamente se tornaram a minha banda favorita. Eu assisti ao primeiro show dos caras que aconteceu após o lançamento do álbum em Brasília, no Festival Coma, e cheguei ao Circo acreditando que já sabia o que estava por vir. Doce engano. O repertório começou com "Cobra", já mostrando pra todo mundo a evolução da banda e o peso que eles conquistaram em suas novas composições. A banda arrastou o público por um show impecável, mesmo com os imprevistos que fizeram Edu Filgueira tocar a maior parte do show usando o baixo emprestado da Scalene e Cris Botarelli ignorar um pé torcido e levar a apresentação como se nada estivesse acontecendo. Algumas poucas músicas do álbum anterior, "modeHuman", complementaram o repertório que se encerrou com "Monochrome" e a já clássica performance de Cris e Emmily Barreto. A vocalista, aliás, impressionou a todos com seus gritos característicos e a presença de palco que a faz dominar completamente o público e o ritmo do show.
Para aqueles que ainda possuem dúvidas sobre a força da nova geração do rock, a noite de sábado se tornou uma prova de que o estilo musical ainda possui um público fiel e extenso. Agora é esperar que outras bandas possam muito em breve repetir o feito e trazer a cidade de volta definitivamente ao roteiro de grandes eventos nacionais.
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