Com estreia de Vitor Kley, Midas Music lança projeto "Microfonado"

“Microfonado” é como voltar no tempo e assistir ao Big Bang da canção, o exato momento da criação sonora em que aquela música especial surgiu para o mundo pela primeira vez. E você sentindo como se estivesse ao lado do artista nesse instante.
Esse é “Microfonado”, o projeto que o maior celeiro de artistas do país, o Midas Music, lança em setembro. A primeira edição é com Vitor Kley, que apresenta seus sucessos nesse formato e traz convidados especiais, como Samuel Rosa, do Skank.

A mágica foi arquitetada graças ao conhecimento de três décadas de música do produtor Rick Bonadio, head do Midas. Como raramente os artistas criam no estúdio, Rick propôs um retorno à condição principal de composição da imensa maioria das canções, que é o acústico absoluto. A equipe técnica e de produção do Midas tirou de cena todo o sistema conhecido como PA – amplificadores, alto-falantes, caixas de retorno, fones de ouvido.

Ficam no ambiente somente os instrumentos – violões, bateria, piano, baixo acústico – e os únicos cabos são dos microfones que captam o som destes. Daí o nome microfonado. É um retorno à essência da canção e uma justiça ao título acústico, que foi deturpado com o tempo.

“Não dá para fazer acústico no palco, pois precisa ligar o PA. Daí que surgiu esse modelo que não é acústico para valer, mas só mais calminho”, diz Rick. Para realizar o “Microfonado” foi preciso uma reforma no estúdio principal do Midas. O espaço recebe como plateia alguns poucos convidados, que acompanham a apresentação. A experiência de estar na mesma sala que os músicos é reproduzida tecnicamente na gravação e mixagem, para que o ouvinte se sinta dentro da banda. “A pessoa tem que sentir como se estivesse quando o artista pega o violão, faz uma sequência de acordes, monta um riff, monta outro, cria a melodia da música. No ‘Microfonado’ as pessoas sentem esse momento mágico, que ninguém capta.”, complementa o produtor.

O registro é feito em um take apenas, para preservar a pureza da visita à criação. Não tem novos takes para consertar eventuais erros na mesa de som nem recursos tecnológicos como auto-tune, que corrige falhas vocais. Cria, assim, um filtro natural que prestigia músicos que cantam e tocam para valer. Antes do take, o artista narra como a canção foi criada, o que sentiu ou sentia no momento e sua inspiração, para criar a narrativa completa.Só para edição do vídeo, que faz parte do projeto, são feitas novas tomadas para captação de diferentes ângulos.

A sequência de artistas trará Kell Smith, Luiza Possi, De Maria, entre outros. “As músicas ganham uma nova vida. Quem gosta de som vai pirar (ao escutar)”, diz Rick. E no momento de saborear o resultado vale fugir à regra de “Microfonado” – coloque um fone de ouvido e desfrute da experiência completa.

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