É dançando em meio ao caos e explorando os mais profundos mistérios humanos que a Pseudo Banda lança seu primeiro trabalho de estúdio. “É Agora” reúne seis faixas autorais que prezam pela diversidade: enquanto a temática das letras passeia por questões existenciais - como a fé no desconhecido - e universais - como a invisibilidade social -, musicalmente o EP mostra a versatilidade do trio, que vai da nova MPB a tons de pop rock. Realizado por meio de uma bem sucedida campanha de financiamento coletivo, “É Agora” já está disponível em todas as principais plataformas de streaming de música.
Ouça “É Agora”: https://tratore.com.br/smartlink/pseudobanda
Partindo de uma perspectiva moderna, urbana e contemporânea, a Pseudo Banda faz uma ponte com o passado e o futuro em suas canções. Se a citação de um poema do alemão Bertolt Brecht propõe uma ligação atemporal com o Brasil de 2019, o grupo se joga nas incógnitas da fé humana para aceitar seu destino incerto, chegando à conclusão de que somos um organismo interligado e juntos podemos gerar as transformações necessárias.
Talvez por isso, “É Agora” soe urgente. O trabalho apresenta uma Pseudo Banda que passou os últimos quatro anos preparando uma estreia que trouxesse suas múltiplas visões de mundo, experiências e identidades. Ao entregar uma harmonização e dinâmica vocal em canções que exaltam o senso de comunidade e empatia, consciência e sensibilidade artística, o grupo faz do seu primeiro trabalho uma plataforma que celebra a diversidade e abraça as diferenças.
Foi nas semelhanças que a Pseudo Banda seu uniu, porém. O trio se conheceu quando trabalharam juntos em uma montagem teatral em 2015 e se tornou um encontro de trajetórias únicas e, ao mesmo tempo, complementares. Um momento de descontração fora do palco fez nascer a primeira música composta em parceria, e desde então eles vêm amadurecendo o projeto, que veio a público com um canal no YouTube. O grupo, formado por Bea Pereira, Julia Rosa e Vinícius Árabe, soma também a gravação de uma trilha sonora para curta-metragem e a participação no Festival Curta Santos, onde concorreu ao prêmio de Melhor Videoclipe.
“Não nos considerávamos músicos e nem compositores, nos víamos como uma pseudo banda, mas tínhamos um desejo e necessidade enormes de fazer isso. Nós encontramos muitos amigos e parceiros dispostos a trilhar esse caminho com a gente. O lançamento desse EP é uma lição de vida para nós. Ele nos impulsionou a não ter medo de sonhar e correr atrás do que a gente acredita”, analisa Julia Rosa. Paulistana formada em Rádio e TV, além de trabalhar com edição de vídeos e atuar em musicais, cinema, peças dramáticas e publicidade, agora ela soma com sua paixão por compor e cantar que traz desde os 15 anos.
Já Bea Pereira, de Santos (SP), conta com essa veia desde a infância, quando começou a cantar com seus irmãos e a estudar piano e canto. A partir de então, atua em peças, musicais, projetos cinematográficos e escreveu e dirigiu um curta-metragem musical. Mineiro de Uberaba, Vinícius Árabe traz no currículo uma experiência teatral de peças e musicais, como ator e sonoplasta. Gravou curtas como ator, mas agora vê nascer sua veia de cantautor.
“Sinto que banda nos deu muito espaço para nos conhecermos e nos desenvolvermos individualmente também. De certo modo, ela nos empoderou. Quanto mais nos fortalecemos individualmente, mais a banda cresce e ganha mais cores. Tocávamos em algumas festas de amigos e eles sempre nos incentivavam a gravar as músicas. Foram cerca de 3 anos para nos emanciparmos dos medos e dúvidas e assumir esse projeto profissionalmente”, relembra Bea.
O primeiro gostinho de “É Agora” veio com o single “Sobre Fracassos, Fiascos e Fossa”, que combinou uma letra otimista e visão esperançosa sobre a vida com um clipe teatral, trazendo a verve cômica para a performance do grupo. Em seguida, “Ouvidos ao Mistério” se entrega ao misticismo, aceita suas contradições e convida: “siga o etéreo que lhe faz bem”. O arranjo da música foi construído pensando em instaurar uma atmosfera mística, traduzida no vídeo. O clipe abre as portas para uma outra dimensão, atemporal, de um lugar etéreo e inventado, como se fosse um templo espiritual de conexão da alma com o universo.
Assista ao clipe “Sobre Fracassos, Fiascos e Fossa”: https://youtu.be/9fhv_B4_WB8
Assista ao clipe “Ouvidos ao Mistério”: https://youtu.be/06P77IRNqlA
Para além dos singles já revelados, o EP apresenta quatro faixas inéditas. “Sussurros” traz um desejo latente de entrega ao outro, sem amarras e sem rótulos. A canção ganhará um clipe em breve. Na segunda metade do álbum, “Não me importo” escancara as desigualdades de um Brasil dividido social e politicamente, e provoca: “Da cobertura tá difícil de enxergar / Que muita coisa tem que mudar”, encerrando com “Intertexto”, poema de Brecht ainda muito atual. “Todo Mundo Chora” aceita a vulnerabilidade necessária para se permitir sentir emoções e pedir ajuda quando necessário. Por fim, a faixa-título encerra o trabalho com um chamamento à ação: “A conexão vem do coração / Por que esperar? / A mudança é agora”.
A relutância em se autointitular banda vem da vontade de ir além. Trazendo a origem do teatro ao primeiro plano, o grupo se apropria do mundo “inventado” dos palcos e expande a noção do real e fictício, diluindo limites, rótulos e verdades. Em uma banda de mentira, tudo é possível e as possibilidades para experimentação são infinitas.
“‘É Agora’ é um retrato do caminho que percorremos até aqui, o ponto de partida, nossa apresentação para o mundo. Em resumo, estamos apenas começando!”, sintetiza Vinícius.
Crédito: Henrique Puppi |
Partindo de uma perspectiva moderna, urbana e contemporânea, a Pseudo Banda faz uma ponte com o passado e o futuro em suas canções. Se a citação de um poema do alemão Bertolt Brecht propõe uma ligação atemporal com o Brasil de 2019, o grupo se joga nas incógnitas da fé humana para aceitar seu destino incerto, chegando à conclusão de que somos um organismo interligado e juntos podemos gerar as transformações necessárias.
Talvez por isso, “É Agora” soe urgente. O trabalho apresenta uma Pseudo Banda que passou os últimos quatro anos preparando uma estreia que trouxesse suas múltiplas visões de mundo, experiências e identidades. Ao entregar uma harmonização e dinâmica vocal em canções que exaltam o senso de comunidade e empatia, consciência e sensibilidade artística, o grupo faz do seu primeiro trabalho uma plataforma que celebra a diversidade e abraça as diferenças.
Foi nas semelhanças que a Pseudo Banda seu uniu, porém. O trio se conheceu quando trabalharam juntos em uma montagem teatral em 2015 e se tornou um encontro de trajetórias únicas e, ao mesmo tempo, complementares. Um momento de descontração fora do palco fez nascer a primeira música composta em parceria, e desde então eles vêm amadurecendo o projeto, que veio a público com um canal no YouTube. O grupo, formado por Bea Pereira, Julia Rosa e Vinícius Árabe, soma também a gravação de uma trilha sonora para curta-metragem e a participação no Festival Curta Santos, onde concorreu ao prêmio de Melhor Videoclipe.
“Não nos considerávamos músicos e nem compositores, nos víamos como uma pseudo banda, mas tínhamos um desejo e necessidade enormes de fazer isso. Nós encontramos muitos amigos e parceiros dispostos a trilhar esse caminho com a gente. O lançamento desse EP é uma lição de vida para nós. Ele nos impulsionou a não ter medo de sonhar e correr atrás do que a gente acredita”, analisa Julia Rosa. Paulistana formada em Rádio e TV, além de trabalhar com edição de vídeos e atuar em musicais, cinema, peças dramáticas e publicidade, agora ela soma com sua paixão por compor e cantar que traz desde os 15 anos.
Já Bea Pereira, de Santos (SP), conta com essa veia desde a infância, quando começou a cantar com seus irmãos e a estudar piano e canto. A partir de então, atua em peças, musicais, projetos cinematográficos e escreveu e dirigiu um curta-metragem musical. Mineiro de Uberaba, Vinícius Árabe traz no currículo uma experiência teatral de peças e musicais, como ator e sonoplasta. Gravou curtas como ator, mas agora vê nascer sua veia de cantautor.
“Sinto que banda nos deu muito espaço para nos conhecermos e nos desenvolvermos individualmente também. De certo modo, ela nos empoderou. Quanto mais nos fortalecemos individualmente, mais a banda cresce e ganha mais cores. Tocávamos em algumas festas de amigos e eles sempre nos incentivavam a gravar as músicas. Foram cerca de 3 anos para nos emanciparmos dos medos e dúvidas e assumir esse projeto profissionalmente”, relembra Bea.
O primeiro gostinho de “É Agora” veio com o single “Sobre Fracassos, Fiascos e Fossa”, que combinou uma letra otimista e visão esperançosa sobre a vida com um clipe teatral, trazendo a verve cômica para a performance do grupo. Em seguida, “Ouvidos ao Mistério” se entrega ao misticismo, aceita suas contradições e convida: “siga o etéreo que lhe faz bem”. O arranjo da música foi construído pensando em instaurar uma atmosfera mística, traduzida no vídeo. O clipe abre as portas para uma outra dimensão, atemporal, de um lugar etéreo e inventado, como se fosse um templo espiritual de conexão da alma com o universo.
Assista ao clipe “Sobre Fracassos, Fiascos e Fossa”: https://youtu.be/9fhv_B4_WB8
Assista ao clipe “Ouvidos ao Mistério”: https://youtu.be/06P77IRNqlA
Para além dos singles já revelados, o EP apresenta quatro faixas inéditas. “Sussurros” traz um desejo latente de entrega ao outro, sem amarras e sem rótulos. A canção ganhará um clipe em breve. Na segunda metade do álbum, “Não me importo” escancara as desigualdades de um Brasil dividido social e politicamente, e provoca: “Da cobertura tá difícil de enxergar / Que muita coisa tem que mudar”, encerrando com “Intertexto”, poema de Brecht ainda muito atual. “Todo Mundo Chora” aceita a vulnerabilidade necessária para se permitir sentir emoções e pedir ajuda quando necessário. Por fim, a faixa-título encerra o trabalho com um chamamento à ação: “A conexão vem do coração / Por que esperar? / A mudança é agora”.
A relutância em se autointitular banda vem da vontade de ir além. Trazendo a origem do teatro ao primeiro plano, o grupo se apropria do mundo “inventado” dos palcos e expande a noção do real e fictício, diluindo limites, rótulos e verdades. Em uma banda de mentira, tudo é possível e as possibilidades para experimentação são infinitas.
“‘É Agora’ é um retrato do caminho que percorremos até aqui, o ponto de partida, nossa apresentação para o mundo. Em resumo, estamos apenas começando!”, sintetiza Vinícius.
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