Rodrigo Zin lança “Grana Azul”, disco onde une rap, alternativo e MPB com influências de animes, ficção científica e RPG

Em um movimento ousado, o cantor, compositor e produtor musical curitibano Rodrigo Zin lança um trabalho conceitual e cheio de storytelling no seu novo álbum. “Grana Azul” caminha entre o alternativo e o pop com influências da MPB e até da música gospel para contar uma distopia que se reflete no Brasil atual. Com participação de nomes incensados da cena nacional como GABZ, Tuyo, FBC e niLL, o disco está disponível em todas as plataformas de música digital.
Crédito: Fusca Azul Fotografia
Ouça o álbum “Grana Azul”: http://smarturl.it/RodrigoZinGranaAzul

Rodrigo Zin fez de seu novo trabalho um épico rap sobre um mundo pós-apocalíptico e sua relação com o afeto e perdas das pessoas. É uma realidade de um planeta sem água, com humanos sujos que só vivem pelo dinheiro e tentam sobreviver sob um céu vermelho, este manchado pela poluição das empresas.

“Vagando no deserto, o personagem Imortal narra toda a sua história ao lado de um Rei Caído que idolatra os três pilares - A Vida, A Morte e A Grana Azul. A Vida e A Morte cuidam dos portões do Céu, cercados por anjos que cantam em conjunto, assim, suas vozes formam corais, os quais são possíveis de ouvir a todo instante no disco, recheados de melancolia e esperança. E a Grana Azul, o pedaço de papel com o valor mais alto, é o novo deus que a humanidade criou. O dinheiro não tem valor, mas os humanos ainda não perceberam isso”, explica Rodrigo Zin.

Unindo MPB com trap em seu rap experimental, Rodrigo é uma das revelações do hip hop nacional. Designer de formação e interessado por artes visuais desde a infância, sua jornada na música, artes e hip hop surgiram juntas. Rodrigo começou a compor letras de rap e rock no começo da adolescência, seja criando histórias ou se influenciando pelo mundo à sua volta. Com o passar dos anos, foi se dedicando aos estudos de produção musical e vocal e encontrando a sua voz.

Hoje, o artista mistura a poesia do cotidiano de nomes da MPB como Los Hermanos e Cícero com a brasilidade de Criolo, a produção recheada de samples no estilo Papatinho e Kanye West e a busca pelo novo de artistas como Donald Glover/Childish Gambino, Frank Ocean e Jaden Smith. Essa mistura de referências se reflete no disco.

“O que me motivou a criar esse universo foram os RPGs online que eu jogava e os animes que eu assistia. Sinto que esse disco significa que finalmente o meu trabalho chegou em um nível profissional de respeito. Não são mais sons que eu fiz no meu quarto e lancei de qualquer jeito. São sons que montei ao lado de produtores e uma equipe de confiança com um planejamento, para quando serem lançados, atingirem o topo e o ouvidos de milhares de pessoas que possam se identificar com meu trabalho”, diz ele.

Após dois EPs (o indisponível “Depois de Tudo”, de 2013, e “Canções para Você”, de 2016), tudo mudou em 2018, quando Rodrigo Zin gravou e lançou três álbuns. Dois deles, “Francisco Oceano” e o “Fazendo Grana Pro Meu Filme”, contam a história do personagem Imortal, chamado “Ninguém”, da Vida e da Morte - e explica como o mundo está em colapso por causa das poluições (sejam figuradas ou não).

No fim do ano, Rodrigo lançou “Fazenda Diamante”, disco colaborativo com o produtor renomado Will Diamond focando numa pegada trap e foi coroado como Artista Revelação do ano pelo Genius Brasil.

Com co-produção de Slashrr e .enzo, o álbum conta com participação especial de GABZ, Tuyo, FBC, Aka Rasta, Delatorvi, WIU, Nanda Oliveira (N/O), Bruno Nix, Sotam, Young Daddy, Isabella Assumpção, Cidrais, Scarp, Ardlez, Makida, Lil Pitch, Johaine, niLL, NEGUS, .enzo e Chediak e está disponível em todas as plataformas de streaming.

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