Unindo rap, guitarras e beats, VEDOVÍ amplia sua sonoridade e a temática urgente de suas canções no single “Maiores Rivais”. Após falar da violência policial e genocídio negro em “Mamãe me explicou”, o artista volta seus versos para o racismo estrutural e a irracionalidade dos preconceitos. A faixa tem participação de Natália Esteves, já está disponível nos serviços de streaming e antecipa o primeiro álbum de VEDOVÍ.
Assista ao vídeo: https://youtu.be/jBHmZNn6dG0
Ouça “Maiores Rivais”: https://smarturl.it/MaioresRivais
A faixa, assim como o primeiro single, surgiu de uma compreensão de VEDOVÍ de seus privilégios enquanto homem branco. Ao reconhecer seu lugar de fala, a música só poderia ser narrada de uma perspectiva: a do racista, que perpetua e destila seus preconceitos, de forma velada ou escancarada. Esses questionamentos guiaram toda a composição do disco de estreia.
“‘Mamãe Me Explicou’ representa o lugar de onde se fala, já esse segundo lançamento ‘Maiores Rivais’ traz um outro ângulo de visão, sem dispensar o primeiro, mas como uma espécie de furo na matriz. Um furo que sangra. A música conta uma experiencia rara, quando o racista se depara com algo tão forte, tão conhecido por meios ancestrais até, que é como se caísse um véu que cobria seus olhos. Como se, mesmo com toda criação racista, em um país recém saído da escravidão, uma educação intensiva e ininterrupta pautada na premissa racista, não fossem forte o suficiente para dar conta desse algo tão forte e avassalador”, conta VEDOVÍ.
O projeto surgiu de uma combinação de estudos do cenário rap e hip hop e de uma reflexão sobre as manchetes que vêm estampando os jornais no último ano. Após mostrar essa nova faceta nas redes sociais, onde os vídeos tiveram repercussão recorde no perfil do artista, ele se uniu aos produtores Davi Vale (baixista da 335) e João Gabriel (compositor, cantor e guitarrista) para gravar um disco.
Esse nascimento coincidiu com o período de isolamento social causado pela pandemia de coronavírus, e com isso toda a criação de VEDOVÍ teve de ser feita à distância. Este se tornou o principal desafio, mas não um impedimento para sua concepção.
“A quarentena nos obrigou a realizar todas as etapas sem nos encontrarmos pessoalmente nenhuma vez. Como se não bastasse, tivemos a ideia de fazer uma participação especial em cada música como uma espécie de escárnio à pandemia. A ideia era vencer essa distância e criar novas alianças artísticas, apesar dos pesares”, adianta VEDOVÍ.
Embora esta não seja sua estreia solo - ele lançou dois álbuns sob o nome de Lucas Rangel: “Penoso” (2017) e “Músicas Infantis Seríssimas” (2018) -, VEDOVÍ surge com o frescor de um olhar renovado, repaginando as influências roqueiras da 335 sob o prisma do rap com o tempero regionalista de Elomar, Xangai, Vital Faria e outros.
“O novo nome vem marcando essa virada de chave tão escancarada do projeto, me tirando de uma zona de conforto e me lançando em um lugar que nunca tinha habitado antes”, finaliza.
O resultado desse processo criativo poderá ser ouvido no primeiro álbum de VEDOVÍ, que será lançado em novembro. Enquanto isso, “Maiores rivais” está disponível como single nas principais plataformas de streaming.
Assista ao vídeo: https://youtu.be/jBHmZNn6dG0
Ouça “Maiores Rivais”: https://smarturl.it/MaioresRivais
A faixa, assim como o primeiro single, surgiu de uma compreensão de VEDOVÍ de seus privilégios enquanto homem branco. Ao reconhecer seu lugar de fala, a música só poderia ser narrada de uma perspectiva: a do racista, que perpetua e destila seus preconceitos, de forma velada ou escancarada. Esses questionamentos guiaram toda a composição do disco de estreia.
“‘Mamãe Me Explicou’ representa o lugar de onde se fala, já esse segundo lançamento ‘Maiores Rivais’ traz um outro ângulo de visão, sem dispensar o primeiro, mas como uma espécie de furo na matriz. Um furo que sangra. A música conta uma experiencia rara, quando o racista se depara com algo tão forte, tão conhecido por meios ancestrais até, que é como se caísse um véu que cobria seus olhos. Como se, mesmo com toda criação racista, em um país recém saído da escravidão, uma educação intensiva e ininterrupta pautada na premissa racista, não fossem forte o suficiente para dar conta desse algo tão forte e avassalador”, conta VEDOVÍ.
O projeto surgiu de uma combinação de estudos do cenário rap e hip hop e de uma reflexão sobre as manchetes que vêm estampando os jornais no último ano. Após mostrar essa nova faceta nas redes sociais, onde os vídeos tiveram repercussão recorde no perfil do artista, ele se uniu aos produtores Davi Vale (baixista da 335) e João Gabriel (compositor, cantor e guitarrista) para gravar um disco.
Esse nascimento coincidiu com o período de isolamento social causado pela pandemia de coronavírus, e com isso toda a criação de VEDOVÍ teve de ser feita à distância. Este se tornou o principal desafio, mas não um impedimento para sua concepção.
“A quarentena nos obrigou a realizar todas as etapas sem nos encontrarmos pessoalmente nenhuma vez. Como se não bastasse, tivemos a ideia de fazer uma participação especial em cada música como uma espécie de escárnio à pandemia. A ideia era vencer essa distância e criar novas alianças artísticas, apesar dos pesares”, adianta VEDOVÍ.
Embora esta não seja sua estreia solo - ele lançou dois álbuns sob o nome de Lucas Rangel: “Penoso” (2017) e “Músicas Infantis Seríssimas” (2018) -, VEDOVÍ surge com o frescor de um olhar renovado, repaginando as influências roqueiras da 335 sob o prisma do rap com o tempero regionalista de Elomar, Xangai, Vital Faria e outros.
“O novo nome vem marcando essa virada de chave tão escancarada do projeto, me tirando de uma zona de conforto e me lançando em um lugar que nunca tinha habitado antes”, finaliza.
O resultado desse processo criativo poderá ser ouvido no primeiro álbum de VEDOVÍ, que será lançado em novembro. Enquanto isso, “Maiores rivais” está disponível como single nas principais plataformas de streaming.
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