Após o lançamento de seu mais recente single "Matriarcado", a artista de Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro, Flow Nzinga, apresenta seu pocket show virtual "Flow Nzinga: cantando novas histórias sobre pessoas pretas" em seu canal no Youtube.
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=-AuuyU5ZKfU
O projeto foi viabilizado através do Edital Cultura Presente nas Redes 2 com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. O edital nasceu em meio a pandemia, na intenção de fomentar a cultura em um período de instabilidade financeira para muitos trabalhadores, sobretudo os do meio artístico, impactado diretamente pela interrupção de eventos culturais.
Dando continuidade a seu trabalho mais recente, Flow Nzinga disponibiliza no mês da Consciência Negra, um repertório composto por 10 músicas e 3 poesias que se complementam e giram em torno do conceito de contar uma história através da música. Uma história de resistência, mas também de amor, ao cantar e declamar suas próprias vivências e experiências enquanto uma mulher negra LGBTQIA. Para agregar esse conceito de narrativa, a artista se inspira também nos griots africanos – contadores de histórias, poetas e cantores responsáveis por guardar e repassar aos mais novos a tradição de seus povos através da oralidade.
O figurino exclusivo de Flow traz a cultura do upcycling. A ideia foi concebida pela produtora visual Solemni Britto a fim de trazer símbolos da ancestralidade para a roupa através dos adinkras africanos, que foram pintados à mão pelo artista plástico Gabriel Labarba.
Os Adinkra são um conjunto de ideogramas estampados principalmente em tecidos e adereços e esculpidos em madeira ou em peças de ferro, como se fossem carimbos. Cada um dos símbolos possui um nome e significado que pode estar associado a um fato histórico, uma característica de animal, vegetal ou a um comportamento humano, e expressam o pensamento filosófico de um povo.
Os adinkra também ajudaram a compor as paredes do cenário. Dessa forma, a artista abriu um forte diálogo entre a vestimenta, o ambiente e as histórias narradas por Flow Nzinga, que comentou sobre a satisfação da construção do projeto:
"Estou muito feliz de compartilhar esse projeto com o público, pois a mensagem que ele traz é sobre positivar a cultura africana e as pessoas pretas. Contar outras histórias através da música é uma forma de contribuir com o processo de humanização dessas pessoas, além de exercer um papel educativo na sociedade", comenta.
O projeto foi realizado por uma equipe majoritariamente feminina, sob a direção de Helena Bielinski, que levou a produção a um contexto intimista que aproxima o público da artista.
Dando continuidade a seu trabalho mais recente, Flow Nzinga disponibiliza no mês da Consciência Negra, um repertório composto por 10 músicas e 3 poesias que se complementam e giram em torno do conceito de contar uma história através da música. Uma história de resistência, mas também de amor, ao cantar e declamar suas próprias vivências e experiências enquanto uma mulher negra LGBTQIA. Para agregar esse conceito de narrativa, a artista se inspira também nos griots africanos – contadores de histórias, poetas e cantores responsáveis por guardar e repassar aos mais novos a tradição de seus povos através da oralidade.
O figurino exclusivo de Flow traz a cultura do upcycling. A ideia foi concebida pela produtora visual Solemni Britto a fim de trazer símbolos da ancestralidade para a roupa através dos adinkras africanos, que foram pintados à mão pelo artista plástico Gabriel Labarba.
Os Adinkra são um conjunto de ideogramas estampados principalmente em tecidos e adereços e esculpidos em madeira ou em peças de ferro, como se fossem carimbos. Cada um dos símbolos possui um nome e significado que pode estar associado a um fato histórico, uma característica de animal, vegetal ou a um comportamento humano, e expressam o pensamento filosófico de um povo.
Os adinkra também ajudaram a compor as paredes do cenário. Dessa forma, a artista abriu um forte diálogo entre a vestimenta, o ambiente e as histórias narradas por Flow Nzinga, que comentou sobre a satisfação da construção do projeto:
"Estou muito feliz de compartilhar esse projeto com o público, pois a mensagem que ele traz é sobre positivar a cultura africana e as pessoas pretas. Contar outras histórias através da música é uma forma de contribuir com o processo de humanização dessas pessoas, além de exercer um papel educativo na sociedade", comenta.
O projeto foi realizado por uma equipe majoritariamente feminina, sob a direção de Helena Bielinski, que levou a produção a um contexto intimista que aproxima o público da artista.
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