O Nordeste e o Norte do Brasil sempre me trouxeram boas experiências no sentido musical. No meu aniversário de 16 anos recebi de uma amiga do Recife uma coletânea gravada por ela com várias bandas da região. Foi assim que conheci o Mombojó, que na minha opinião representa muito bem a cena local.
O conjunto da noite foi algo que só posso classificar como experimental e psicodélico. Estas duas palavras definem bem a banda de abertura, Rabotnik. O som é instrumental, louco e expressivo. Logo na segunda música a corda da guitarra explodiu em um solo insano. O único defeito talvez seja até uma falha de percepção minha. À medida que o tempo passava, o som foi se tornando repetitivo demais e acabou ficando um pouco chato. Mas isso não põe em discussão a qualidade da banda, maravilhosa. Mais uma que entra na minha lista de recomendações.
Daí foi a vez do Mombojó, que realmente é um show pra brasileiro ver e deixar qualquer um com água na boca. Uma mistura deliciosa de indie rock com influência dos sons nordestinos ainda mais reforçada pelo sotaque carregado do Felipe. Aliás, notei que a apresentação é toda focada nele, até o esquema de luzes deixa o restante do palco quase no escuro. Mas até dá pra compreender, a performance do vocalista é ótima e merece atenção.
Inverno no Rio de Janeiro é uma coisa meio tensa. Carioca não gosta de frio e qualquer banda independente que tire uma boa galera de casa com esse clima merece completo respeito. É outro detalhe que me dá um prazer absurdo, perceber que todas as músicas são berradas do início ao fim pelo público, mesmo se tratando do lançamento de um álbum (Amigo do Tempo, que pode ser baixado aqui), cujo repertório conta com várias músicas novas.
Os caras voltaram para o bis com "A Missa" e, duas músicas depois, encerraram uma aprensentação que fica marcada. O Mombojó merece cada gota do reconhecimento obtido nesses dez anos pela qualidade e criatividade do som que faz.
Fotos por Renan Brum
O conjunto da noite foi algo que só posso classificar como experimental e psicodélico. Estas duas palavras definem bem a banda de abertura, Rabotnik. O som é instrumental, louco e expressivo. Logo na segunda música a corda da guitarra explodiu em um solo insano. O único defeito talvez seja até uma falha de percepção minha. À medida que o tempo passava, o som foi se tornando repetitivo demais e acabou ficando um pouco chato. Mas isso não põe em discussão a qualidade da banda, maravilhosa. Mais uma que entra na minha lista de recomendações.
Daí foi a vez do Mombojó, que realmente é um show pra brasileiro ver e deixar qualquer um com água na boca. Uma mistura deliciosa de indie rock com influência dos sons nordestinos ainda mais reforçada pelo sotaque carregado do Felipe. Aliás, notei que a apresentação é toda focada nele, até o esquema de luzes deixa o restante do palco quase no escuro. Mas até dá pra compreender, a performance do vocalista é ótima e merece atenção.
Inverno no Rio de Janeiro é uma coisa meio tensa. Carioca não gosta de frio e qualquer banda independente que tire uma boa galera de casa com esse clima merece completo respeito. É outro detalhe que me dá um prazer absurdo, perceber que todas as músicas são berradas do início ao fim pelo público, mesmo se tratando do lançamento de um álbum (Amigo do Tempo, que pode ser baixado aqui), cujo repertório conta com várias músicas novas.
Os caras voltaram para o bis com "A Missa" e, duas músicas depois, encerraram uma aprensentação que fica marcada. O Mombojó merece cada gota do reconhecimento obtido nesses dez anos pela qualidade e criatividade do som que faz.
Fotos por Renan Brum
Poxa, meu amor. também gostaria de conversar sobre isso em outro lugar com você. entrarei no msn pra conversarmos melhor.
ResponderExcluirMas fico feliz, quero saber com quem.
te amo linda!
;****