O carioca Vitor Medina passou um tempo fora dos palcos, mas voltou com força total com o excelente álbum Persona (ouça aqui). O Na Beira do Palco trocou uma ideia com o músico sobre o disco e a sua longa carreira, que carrega influência de vários estilos.
NBDP: Você trabalha com música desde muito novo, já tinha banda com 13 anos. O que você ouvia naquela época que te influenciou a querer fazer música? E hoje, quais são as suas influências? Continuam as mesmas? O que mudou de lá pra cá?
VITOR: Na época eu ouvia hardcore, mas acho que naquele momento o que me motivou a seguir foi a descoberta da possibilidade de, através da música, colocar os meus sentimentos para fora. Isso fazia eu me sentir bem, assim como faz até hoje. Por ter um irmão músico, eu sempre acreditei na música, em viver dela, e no poder da mesma em tornar a vida das pessoas mais feliz (inclusive a minha). Hoje escuto de tudo, pois acho importante conhecer os mais diferentes estilos musicais. Acredito que assim me tornarei um músico mais completo e sincero com os meus gostos. Tenho ouvido muita música latina, folk e jazz. Se esses estilos marcarão presença em um trabalho futuro? Bem possível que sim, mas ainda é cedo para dizer. O que mudou de lá pra cá foi que eu passei a ouvir outros gêneros musicais e resolvi apostar em uma carreira solo, o que me possibilita explorar diversos formatos de shows e experimentações sonoras/instrumentais. É muito ruim quando você está em uma banda se doando 100% e os outros integrantes não movem um dedo pelo projeto. Acho que foi um caminho demorado até a decisão pela carreira solo, mas foi natural e hoje sou muito feliz com essa escolha.
NBDP: Pelo tempo de estrada e pela sonoridade do disco, dá para notar que você já passeou por diferentes estilos musicais. O que fez você escolher os ritmos latinos como referência para o álbum?
VITOR: O processo de composição, na minha opinião, é algo místico e indecifrável. Calhou das músicas do "Persona" virem com essa cara (e eu não sei dizer exatamente o porque já que escuto diversos gêneros musicais). É preciso viver, olhar para dentro de sí, ao redor, e não dar bobeira quando a inspiração bater na porta.
NBDP: O Persona tem sido destaque em vários veículos e vem recebendo vários elogios da crítica. Como você está enxergando essa volta aos palcos?
VITOR: Estou sentindo um retorno bem gratificante do público tanto na internet como nos shows, e fico feliz de saber que os demais fãs e a imprensa especializada têm gostado do "Persona". Me enche de motivação enxergar que escrevi algo de coração e hoje estou recebendo tanto carinho e atenção por isso.
NBDP: E sobre a recepção do público? Tem algum caso em especial que você gostaria de citar?
VITOR: Pessoas de diversos lugares do Brasil tem entrado em contato comigo falando que conheceram o "Persona" e que gostaram muito. São muitas as mensagens de carinho que venho recebendo pelas redes sociais, e isso, por mais que eu já imaginasse que poderia acontecer, tem sido em uma proporção muito maior do que eu imaginava. Nas últimas semanas fui reconhecido por algumas pessoas na rua que vieram falar sobre o disco, e isso foi interessante para mim. Já havia sido reconhecido outras vezes, mas nunca havia tido a oportunidade de esbarrar com uma pessoa - que até então eu não conhecia - e debater sobre uma obra minha de forma profunda como tem sido. Algo bem curioso que aconteceu esses dias também foi quando embarquei em um Uber, e de cara o motorista colocou uma playlist de novos artistas brasileiros. Falei pra ele sobre o meu clipe, e ele disse "Pera, não é esse aqui?", e de repente, para a minha total surpresa, lá estava o clipe de "Colabora". Isso tudo tem sido bem especial, louco e novo para mim. O alcance das coisas com a internet é realmente fantástico.
NBDP: No Persona você convidou o Bubu Trompete para uma parceria em Colabora. Como surgiu essa história?
VITOR: Conheço o Bubu desde muito novo, pois ele tocou por anos com o meu irmão, e sempre o considerei um cara extremamente talentoso. Quando pensei em trompetes para o meu som, não teve outra, ele foi a primeira pessoa que me veio à cabeça. No "Persona" ele participou de 5 faixas: "Colabora", "Sala de Estar", "Deixa Ela Ver", "Hoje Eu Estou Feliz" e "Não Vá". É sempre um enorme prazer trabalhar com ele.
NBDP: Você já está de olho em parcerias para projetos futuros?
VITOR: Ainda não pensei em parcerias musicais para os próximos trabalhos, pois estou muito focado na divulgação do "Persona". No exato momento me planejo para o lançamento de um segundo single do disco ainda para 2016. Isso envolve clipe e uma série de outras novidades. Já estou compondo algumas coisas que possivelmente estarão em um segundo trabalho, mas ainda é cedo para falar disso. O objetivo agora é seguir levando o meu disco de estréia ao maior número de ouvidos, virtualmente e também através de shows junto a minha banda (Raphael Dieguez - baixo / Henrique Araújo - bateria / Léo Monteiro - Guitarra).
NBDP: Se você pudesse entregar uma cópia do seu álbum para qualquer pessoa agora, quem seria essa pessoa e por quê?
VITOR: Essa foi, definitivamente, uma das perguntas mais curiosas que já me fizeram em uma entrevista! Primeiro preciso dar conta aqui dos discos que o pessoal dos outros estados encomendou. Mais pra frente, talvez depois dessa remessa de discos para o Nordeste, eu consiga pensar com mais exatidão em quem seria essa pessoa! (risos)
Para conhecer mais, acesse o site do Vitor Medina.
NBDP: Você trabalha com música desde muito novo, já tinha banda com 13 anos. O que você ouvia naquela época que te influenciou a querer fazer música? E hoje, quais são as suas influências? Continuam as mesmas? O que mudou de lá pra cá?
VITOR: Na época eu ouvia hardcore, mas acho que naquele momento o que me motivou a seguir foi a descoberta da possibilidade de, através da música, colocar os meus sentimentos para fora. Isso fazia eu me sentir bem, assim como faz até hoje. Por ter um irmão músico, eu sempre acreditei na música, em viver dela, e no poder da mesma em tornar a vida das pessoas mais feliz (inclusive a minha). Hoje escuto de tudo, pois acho importante conhecer os mais diferentes estilos musicais. Acredito que assim me tornarei um músico mais completo e sincero com os meus gostos. Tenho ouvido muita música latina, folk e jazz. Se esses estilos marcarão presença em um trabalho futuro? Bem possível que sim, mas ainda é cedo para dizer. O que mudou de lá pra cá foi que eu passei a ouvir outros gêneros musicais e resolvi apostar em uma carreira solo, o que me possibilita explorar diversos formatos de shows e experimentações sonoras/instrumentais. É muito ruim quando você está em uma banda se doando 100% e os outros integrantes não movem um dedo pelo projeto. Acho que foi um caminho demorado até a decisão pela carreira solo, mas foi natural e hoje sou muito feliz com essa escolha.
NBDP: Pelo tempo de estrada e pela sonoridade do disco, dá para notar que você já passeou por diferentes estilos musicais. O que fez você escolher os ritmos latinos como referência para o álbum?
VITOR: O processo de composição, na minha opinião, é algo místico e indecifrável. Calhou das músicas do "Persona" virem com essa cara (e eu não sei dizer exatamente o porque já que escuto diversos gêneros musicais). É preciso viver, olhar para dentro de sí, ao redor, e não dar bobeira quando a inspiração bater na porta.
NBDP: O Persona tem sido destaque em vários veículos e vem recebendo vários elogios da crítica. Como você está enxergando essa volta aos palcos?
VITOR: Estou sentindo um retorno bem gratificante do público tanto na internet como nos shows, e fico feliz de saber que os demais fãs e a imprensa especializada têm gostado do "Persona". Me enche de motivação enxergar que escrevi algo de coração e hoje estou recebendo tanto carinho e atenção por isso.
NBDP: E sobre a recepção do público? Tem algum caso em especial que você gostaria de citar?
VITOR: Pessoas de diversos lugares do Brasil tem entrado em contato comigo falando que conheceram o "Persona" e que gostaram muito. São muitas as mensagens de carinho que venho recebendo pelas redes sociais, e isso, por mais que eu já imaginasse que poderia acontecer, tem sido em uma proporção muito maior do que eu imaginava. Nas últimas semanas fui reconhecido por algumas pessoas na rua que vieram falar sobre o disco, e isso foi interessante para mim. Já havia sido reconhecido outras vezes, mas nunca havia tido a oportunidade de esbarrar com uma pessoa - que até então eu não conhecia - e debater sobre uma obra minha de forma profunda como tem sido. Algo bem curioso que aconteceu esses dias também foi quando embarquei em um Uber, e de cara o motorista colocou uma playlist de novos artistas brasileiros. Falei pra ele sobre o meu clipe, e ele disse "Pera, não é esse aqui?", e de repente, para a minha total surpresa, lá estava o clipe de "Colabora". Isso tudo tem sido bem especial, louco e novo para mim. O alcance das coisas com a internet é realmente fantástico.
NBDP: No Persona você convidou o Bubu Trompete para uma parceria em Colabora. Como surgiu essa história?
VITOR: Conheço o Bubu desde muito novo, pois ele tocou por anos com o meu irmão, e sempre o considerei um cara extremamente talentoso. Quando pensei em trompetes para o meu som, não teve outra, ele foi a primeira pessoa que me veio à cabeça. No "Persona" ele participou de 5 faixas: "Colabora", "Sala de Estar", "Deixa Ela Ver", "Hoje Eu Estou Feliz" e "Não Vá". É sempre um enorme prazer trabalhar com ele.
NBDP: Você já está de olho em parcerias para projetos futuros?
VITOR: Ainda não pensei em parcerias musicais para os próximos trabalhos, pois estou muito focado na divulgação do "Persona". No exato momento me planejo para o lançamento de um segundo single do disco ainda para 2016. Isso envolve clipe e uma série de outras novidades. Já estou compondo algumas coisas que possivelmente estarão em um segundo trabalho, mas ainda é cedo para falar disso. O objetivo agora é seguir levando o meu disco de estréia ao maior número de ouvidos, virtualmente e também através de shows junto a minha banda (Raphael Dieguez - baixo / Henrique Araújo - bateria / Léo Monteiro - Guitarra).
NBDP: Se você pudesse entregar uma cópia do seu álbum para qualquer pessoa agora, quem seria essa pessoa e por quê?
VITOR: Essa foi, definitivamente, uma das perguntas mais curiosas que já me fizeram em uma entrevista! Primeiro preciso dar conta aqui dos discos que o pessoal dos outros estados encomendou. Mais pra frente, talvez depois dessa remessa de discos para o Nordeste, eu consiga pensar com mais exatidão em quem seria essa pessoa! (risos)
Para conhecer mais, acesse o site do Vitor Medina.