Fotos por Laine Lynn.
O Rio Novo Rock abriu o ano colocando peso no Imperator! No dia 12 de dezembro rolou a primeira edição do evento em 2017 e as bandas convidadas foram a Overdrive Saravá e a Ego Kill Talent.
A primeira coisa que me veio à cabeça quando vi a Overdrive Saravá no palco é que eles tinham uma pegada meio Nação Zumbi do metal. Não me custou muito para notar que a parada iria muito além disso. Desapegando-se de qualquer influência mas sem abandonar as inúmeras referências, a banda conseguiu criar uma sonoridade própria misturando o rock e a música regional brasileira. A própria formação dos músicos no palco já demonstra isso, com as guitarras, baixo e bateria dividindo espaço com percussão e sanfona. A Overdrive Saravá retoma a inquietude que existia no rock dos anos 80, com mais pegada política e letras repletas de questionamentos sociais. No final do show eu já estava de boca aberta com a performance dos caras e com aquela certeza de que ainda tem muita energia contida no rock nacional.
A Ego Kill Talent, por sua vez, soa como uma estrela prestes a explodir. Eu já havia visto um pouco do som dos caras ao vivo no Maximus, mas show de festival nunca tem essa mesma energia. A banda tem um ritmo que não se abala ao longo do show, nem mesmo com as trocas de instrumentos entre os integrantes. Se o nome da banda já nos diz alguma coisa, no palco eles reforçam isso ainda mais. Uma das coisas que faz a apresentação dos caras algo tão único é o tom pessoal do show, aquela música que é feita de um humano para o outro. Rola uma troca, uma vibração que é impossível de contar. Em pouco tempo eu colei na frente do palco e curti o show de uma forma que eu não fazia há muito tempo.
Em algum momento entre os shows, quando eu estava sozinha, um rapaz puxou assunto comigo com aquele papo de que o rock carioca morreu. Eu sempre me incomodo com esse papo porque eu vejo o rock mais vivo do que nunca. Tão vivo que continua lutando contra todas as probabilidades para continuar pulsando. E continua, firme e forte. Espero que você, rapaz, tenha saído desse evento com a mesma sensação que eu: o rock está vivo pra caralho.
E se você tem alguma dúvida em relação a isso, clique aqui e dê uma olhada na nossa agenda.
Caso tenha problemas para visualizar o álbum, clique aqui.
O Rio Novo Rock abriu o ano colocando peso no Imperator! No dia 12 de dezembro rolou a primeira edição do evento em 2017 e as bandas convidadas foram a Overdrive Saravá e a Ego Kill Talent.
A primeira coisa que me veio à cabeça quando vi a Overdrive Saravá no palco é que eles tinham uma pegada meio Nação Zumbi do metal. Não me custou muito para notar que a parada iria muito além disso. Desapegando-se de qualquer influência mas sem abandonar as inúmeras referências, a banda conseguiu criar uma sonoridade própria misturando o rock e a música regional brasileira. A própria formação dos músicos no palco já demonstra isso, com as guitarras, baixo e bateria dividindo espaço com percussão e sanfona. A Overdrive Saravá retoma a inquietude que existia no rock dos anos 80, com mais pegada política e letras repletas de questionamentos sociais. No final do show eu já estava de boca aberta com a performance dos caras e com aquela certeza de que ainda tem muita energia contida no rock nacional.
A Ego Kill Talent, por sua vez, soa como uma estrela prestes a explodir. Eu já havia visto um pouco do som dos caras ao vivo no Maximus, mas show de festival nunca tem essa mesma energia. A banda tem um ritmo que não se abala ao longo do show, nem mesmo com as trocas de instrumentos entre os integrantes. Se o nome da banda já nos diz alguma coisa, no palco eles reforçam isso ainda mais. Uma das coisas que faz a apresentação dos caras algo tão único é o tom pessoal do show, aquela música que é feita de um humano para o outro. Rola uma troca, uma vibração que é impossível de contar. Em pouco tempo eu colei na frente do palco e curti o show de uma forma que eu não fazia há muito tempo.
Em algum momento entre os shows, quando eu estava sozinha, um rapaz puxou assunto comigo com aquele papo de que o rock carioca morreu. Eu sempre me incomodo com esse papo porque eu vejo o rock mais vivo do que nunca. Tão vivo que continua lutando contra todas as probabilidades para continuar pulsando. E continua, firme e forte. Espero que você, rapaz, tenha saído desse evento com a mesma sensação que eu: o rock está vivo pra caralho.
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