Hoje (29/03), a banda Supercombo apresenta seu novo álbum de estúdio “Adeus, Aurora”. O trabalho leva o mesmo nome da revista em quadrinhos que a banda lançou em dezembro de 2018. As músicas podem ser ouvidas como trilha sonora da HQ, e ao mesmo tempo funcionam de forma individual, com temas ligados à nossa sociedade atual.
O álbum apresenta uma roupagem um pouco diferente dos anteriores, com músicas que passeiam por diversos estilos, sem perder a essência da Supercombo que os fãs já conhecem.
Confira os álbum nas plataformas digitais: http://ditto.fm/supercomboadeusaurora
Conversamos com Paulo Vaz, tecladista da banda, sobre o lançamento de "Adeus, Aurora". Leia a entrevista abaixo:
NBDP: Sobre composição, as letras são exclusivamente do Leo Ramos (vocal e guitarra da banda) ou rola uma participação dos outros integrantes nesse processo?
PAULO: As letras são todas do Leo. Mas ajustamos todos algumas coisas depois de prontas.
NBDP: O novo álbum vai funcionar como uma trilha sonora pro quadrinho, porém na história tem vários elementos do álbum Rogério. Esses elementos vão permanecer também no álbum, como uma continuação da "história" anterior?
PAULO: Na verdade, não. Esses elementos que tem na HQ são propositais para que a gente possa fazer um link entre os trabalhos, mas a trilha sonora do disco é uma trilha totalmente diferente das coisas que a gente já fez e não tem elementos dos discos antigos. São criações novas, com visões novas, arranjos novos. Tem um direcionamento que é uma trilha sonora da HQ mas são composições totalmente diferentes e novas e não tem ligações diretas com os outros discos.
NBDP: O Pindé (apelido do André Dea, novo baterista da Supercombo) foi um dos bateras que participou do "revezamento" que rolou enquanto vocês estavam sem músico fíxo. Acredito que a experiência com ele ao vivo tenha influenciado na decisão de convidá-lo para a banda. Qual foi o elemento diferencial que fez vocês tomarem essa decisão?
PAULO: Pindé é um cara que a gente sempre gostou muito. A gente fez um revezamento com três bateras bons pra caramba, todos ótimos. Todos tinham seus projetos e faziam com a Supercombo também. O Pindé foi um cara muito legal a gente sempre gostou muito dele, da estrada dele, ele é um baterista excepcional - assim como todos os outros - e ele foi uma pessoa que ficou bem mais próxima da gente. Então eu acho que a gente foi desenvolvendo uma outra relação além só da música e isso fez com que a gente se aproximasse do Pindé e ele da gente. Nesse momento novo, de lançar disco, a gente resolveu que precisava ter um batera novo na banda. Aí a gente conversou bastante e conversou com o Pindé. Ele ficou super feliz e falou "cara, tô dentro". E foi uma coisa assim bem orgânica, na verdade. Esse contato que a gente foi tendo durante os shows foi nos deixando próximos e fez com que ele ficasse na banda.
NBDP: Queria dizer que fiquei bem feliz com a decisão, eu me amarro muito no Pindé! Um caminho que está sendo cada vez mais comum nas bandas de rock é a mistura de elementos de diferentes estilos musicais. A Supercombo tem a característica de inovar musicalmente, ser difícil de colocar em algum bolo de bandas parecidas. Nos teasers e nas novas músicas já é possivel sentir uma pegada mais dub, um grave mais valorizado. Quais são as influências musicais de vocês no momento? E o que entrou nessa mistura pra criar o conceito do álbum?
PAULO: Com certeza a gente tentou inovar essa mistura que a gente faz nas musicas e ter uma mistura de estilos musicais bem ampla no disco. Tem os beats eletrônicos que também são coisas bem legais que a gente está colocando nas músicas. Tem reggae, tem dub realmente. Os timbres também, a gente limpou algumas coisas, acrescentou coisas a mais, coisas de sintetizador, coisas de guitarras. Então a gente deu uma mudada nessa estética. Continua sendo supercombo como sempre, mas a gente deu uma antenada no universo pop que tá rolando e a gente acrescentou alguns elementos que eu acho que deram uma cara bem legal para as músicas.
NBDP: E você já tem alguma música favorita?
PAULO: Eu acho que Maremotos é minha música preferida. Eu gosto de todas na verdade, mas pra mim acho que seria Maremotos.
Veja o clipe de Maremotos: https://www.youtube.com/watch?v=Us7kEfLf5rY
NBDP: Como surgiu a identificação da banda com o universo geek? Além dos gostos pessoais de cada um, claro, como foi que vocês perceberam que era uma boa ideia fazer ações voltadas para esse público?
PAULO: Na verdade essa identificação sempre existiu, até pela Supercombo ter surgido nesse universo, o nome da banda é pelos games e tudo mais. Eu acho que a gente conversa com vários públicos e eu acho que a nossa identidade sonora e pessoal também tem um pouco a ver com esse universo que mistura cultura pop, quadrinho, música, cinema. Foi uma aproximação super orgânica e eu acho que ela só vem aumentando. O universo da comunicação hoje está muito mais amplo e a gente tá cada vez mais próximo desse mundo que mistura as artes
NBDP: Quais são as três bandas da nova cena independente nacional que você chamaria pra uma partida de LOL?
PAULO: Vamos lá, três bandas: Tuyo, Projeto Rivera e Kilotones.
"Adeus, Aurora" é o novo álbum da Supercombo e já está disponível em todas as plataformas digitais. Ouça aqui: http://ditto.fm/supercomboadeusaurora
Confira os álbum nas plataformas digitais: http://ditto.fm/supercomboadeusaurora
Conversamos com Paulo Vaz, tecladista da banda, sobre o lançamento de "Adeus, Aurora". Leia a entrevista abaixo:
NBDP: Sobre composição, as letras são exclusivamente do Leo Ramos (vocal e guitarra da banda) ou rola uma participação dos outros integrantes nesse processo?
PAULO: As letras são todas do Leo. Mas ajustamos todos algumas coisas depois de prontas.
NBDP: O novo álbum vai funcionar como uma trilha sonora pro quadrinho, porém na história tem vários elementos do álbum Rogério. Esses elementos vão permanecer também no álbum, como uma continuação da "história" anterior?
PAULO: Na verdade, não. Esses elementos que tem na HQ são propositais para que a gente possa fazer um link entre os trabalhos, mas a trilha sonora do disco é uma trilha totalmente diferente das coisas que a gente já fez e não tem elementos dos discos antigos. São criações novas, com visões novas, arranjos novos. Tem um direcionamento que é uma trilha sonora da HQ mas são composições totalmente diferentes e novas e não tem ligações diretas com os outros discos.
NBDP: O Pindé (apelido do André Dea, novo baterista da Supercombo) foi um dos bateras que participou do "revezamento" que rolou enquanto vocês estavam sem músico fíxo. Acredito que a experiência com ele ao vivo tenha influenciado na decisão de convidá-lo para a banda. Qual foi o elemento diferencial que fez vocês tomarem essa decisão?
PAULO: Pindé é um cara que a gente sempre gostou muito. A gente fez um revezamento com três bateras bons pra caramba, todos ótimos. Todos tinham seus projetos e faziam com a Supercombo também. O Pindé foi um cara muito legal a gente sempre gostou muito dele, da estrada dele, ele é um baterista excepcional - assim como todos os outros - e ele foi uma pessoa que ficou bem mais próxima da gente. Então eu acho que a gente foi desenvolvendo uma outra relação além só da música e isso fez com que a gente se aproximasse do Pindé e ele da gente. Nesse momento novo, de lançar disco, a gente resolveu que precisava ter um batera novo na banda. Aí a gente conversou bastante e conversou com o Pindé. Ele ficou super feliz e falou "cara, tô dentro". E foi uma coisa assim bem orgânica, na verdade. Esse contato que a gente foi tendo durante os shows foi nos deixando próximos e fez com que ele ficasse na banda.
NBDP: Queria dizer que fiquei bem feliz com a decisão, eu me amarro muito no Pindé! Um caminho que está sendo cada vez mais comum nas bandas de rock é a mistura de elementos de diferentes estilos musicais. A Supercombo tem a característica de inovar musicalmente, ser difícil de colocar em algum bolo de bandas parecidas. Nos teasers e nas novas músicas já é possivel sentir uma pegada mais dub, um grave mais valorizado. Quais são as influências musicais de vocês no momento? E o que entrou nessa mistura pra criar o conceito do álbum?
PAULO: Com certeza a gente tentou inovar essa mistura que a gente faz nas musicas e ter uma mistura de estilos musicais bem ampla no disco. Tem os beats eletrônicos que também são coisas bem legais que a gente está colocando nas músicas. Tem reggae, tem dub realmente. Os timbres também, a gente limpou algumas coisas, acrescentou coisas a mais, coisas de sintetizador, coisas de guitarras. Então a gente deu uma mudada nessa estética. Continua sendo supercombo como sempre, mas a gente deu uma antenada no universo pop que tá rolando e a gente acrescentou alguns elementos que eu acho que deram uma cara bem legal para as músicas.
NBDP: E você já tem alguma música favorita?
PAULO: Eu acho que Maremotos é minha música preferida. Eu gosto de todas na verdade, mas pra mim acho que seria Maremotos.
Veja o clipe de Maremotos: https://www.youtube.com/watch?v=Us7kEfLf5rY
NBDP: Como surgiu a identificação da banda com o universo geek? Além dos gostos pessoais de cada um, claro, como foi que vocês perceberam que era uma boa ideia fazer ações voltadas para esse público?
PAULO: Na verdade essa identificação sempre existiu, até pela Supercombo ter surgido nesse universo, o nome da banda é pelos games e tudo mais. Eu acho que a gente conversa com vários públicos e eu acho que a nossa identidade sonora e pessoal também tem um pouco a ver com esse universo que mistura cultura pop, quadrinho, música, cinema. Foi uma aproximação super orgânica e eu acho que ela só vem aumentando. O universo da comunicação hoje está muito mais amplo e a gente tá cada vez mais próximo desse mundo que mistura as artes
NBDP: Quais são as três bandas da nova cena independente nacional que você chamaria pra uma partida de LOL?
PAULO: Vamos lá, três bandas: Tuyo, Projeto Rivera e Kilotones.
"Adeus, Aurora" é o novo álbum da Supercombo e já está disponível em todas as plataformas digitais. Ouça aqui: http://ditto.fm/supercomboadeusaurora
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