“Daqui Até Nós”: Serginho Freitas convida a uma jornada plurimusical no primeiro álbum solo

O cantor e compositor Serginho Freitas passou os últimos dois anos construindo a sonoridade plural de seu primeiro disco solo. Agora, ele apresenta “Daqui Até Nós” com uma coleção de oito canções onde reflete sua experiência diversa por outros projetos musicais, ao mesmo tempo que traz uma personalidade forte para canções reflexivas sobre amores e desamores, amadurecimento e a passagem do tempo. Embalado por influências que vão do folk ao pop rock, passeando por elementos eletrônicos e da música brasileira, o álbum teve produção de Márcio Pombo e já está disponível nas principais plataformas de streaming de música.
Ouça “Daqui Até Nós”: http://smarturl.it/DaquiAteNosAlbum

O trabalho convida a uma jornada musical e de autoconhecimento. Após integrar bandas como Ponto de Ebulição e Missing Elephant, Freitas se lançou em carreira solo com o EP “Lembretes” em 2018. Agora, ele mira o futuro sem deixar para trás os aprendizados que colecionou ao longo do caminho.

“O título sugere a distância que existe entre nós e nós mesmos em busca de se conhecer melhor, ou seja, a distância entre falar e fazer, pensar e agir, compor uma canção e vivenciá-la. ‘Daqui Até Nós’ foi um desafio envolvendo experiências musicais novas no intuito de ser ‘um álbum feliz’. A capa tenta trazer a ideia de calma, reflexão e paciência enquanto a pressa do dia-a-dia move as pessoas e torna a vida corrida”, reflete o artista.

Natural de Teresópolis, na região serrana do Rio, Serginho Freitas começou a se aventurar com música aos 11 anos, seguindo os passos do pai com o instrumento que mais o acompanha até hoje: o violão. Com o fim das bandas que integrou e com as quais gravou um EP cada, ele voltou para si mesmo e para o violão, deixando o rock e o indie de lado em prol do folk e da MPB e buscando retratar mais abertamente os sentimentos.

Singles como “Desassossego” e “Tudo Que Eu Sei Lá” - esta última, repaginada do EP de estreia com um potente arranjo de cordas - entregaram um pouco da sonoridade que viria no disco. Enquanto a primeira narra a inquietude de um amor, a segunda versa sobre os percalços da vida, transformando aquilo que não compreendemos em autodescoberta.

Como não poderia deixar de ser, o disco traz também a faixa que inspirou o nome do trabalho: “Quantas Milhas Daqui Até Nós” propõe uma reflexão sobre a vida que passa em meio ao corre-corre do dia-a-dia. “Casaco de Lã” e “Feito Flor” contribuem com o lado romântico do álbum, enquanto “A Questão” escancara as influências folk. As faixas se encerram com o lado pop e eletrônico de “Espere Por Nós” contrastando com o sentimentalismo de “A Menina e A Vida”, uma composição reflexiva sobre o tempo.

Serginho Freitas encerra 2019 entregando uma sonoridade plural em canções que encurtam distâncias, propõem questionamentos e abrem caminho para uma jornada lírica de amadurecimento e aprendizado. É só o começo dessa trajetória.

Comentários