Vespas Mandarinas lança single novo sob elogios de Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso)

Hoje (28) a banda Vespas Mandarinas lança sua versão para a música Mariposa Tecknicolor, do argentino Fito Paez. A faixa foi produzida por Lucas Silveira (Fresno), que participou da reinterpretação da letra ao lado de Thadeu Meneghini e Adalberto Rabelo Filho. Já disponível via Youtube (http://bit.ly/VespasMariposaTek), a canção foi recentemente elogiada por Hebert Vianna (Paralamas do Sucesso).

O músico que é ídolo e referência das Vespas Mandarinas, enalteceu o novo trabalho. “É sempre bom saber de artistas brasileiros que valorizam o rock latino. É uma alegria ouvir esta canção de Fito Paez pelos Vespas Mandarinas. Adoro a música e adorei a versão. É um gênero vigoroso e multifacetado, apesar de desconhecido por aqui”.

O contato de Thadeu Meneghini com o material de Fito Paez ocorreu durante as sessões de gravação do single Amor Em Tempos de Cólera, lançado no início de 2019. No período, Lucas Silveira lhe mostrou a canção do argentino.

O produtor e vocalista da Fresno ressalta que a versão das Vespas para esta faixa se faz essencial em meio à atual conjuntura política e social do Brasil. “Essa canção é linda. O povo precisa do punk, e do punk que edifica. Essa música merecia uma versão em português que fosse à sua altura, sendo verborragia anárquica e libertadora. Por isso convenci o Thadeu à regrava-la”, frisou Lucas.

Não é a primeira vez que o grupo liderado por Thadeu Meneghini se aventura no âmbito latino. Em 2014, as Vespas se consagraram regravando os uruguaios do El Cuarteto de Nos em Não Sei O Que Fazer Comigo (Ya no sé qué hacer conmigo) para o álbum Animal Nacional. Posteriormente, em 2017, saíram do vespeiro no disco Daqui Pro Futuro com a música De Olhos Bem Fechados - uma versão para Desperté, dos mexicanos do Café Tacvba.

Thadeu ressalta que a letra foi “calcada na versão original”. No entanto, partiu da premissa de que uma Mariposa Tecknicolor é uma mariposa que se transforma em borboleta, assim deixando de ser monocromática.

“É como se fosse uma metamorfose ainda mais bombástica do que a da lagarta em mariposa. É aí que entra a ironia e a metalinguagem, onde a música e a história se encontram celebrando a mais nova alomorfia das Vespas, agora na sua quarta formação. Queremos fazer uma música cada vez melhor, atingindo cada vez mais pessoas, inclusive em outros continentes e alçando vôo como ‘Vespas’ e ‘Mariposas’", frisou.

Comentários