Vivendo do Ócio lança 4º álbum de estúdio

Rock, autenticidade e liberdade de expressão. É assim que a banda Vivendo do Ócio acaba de lançar o primeiro disco de inéditas desde o álbum Selva Mundo (2015). Homônimo, o novo trabalho foi produzido por Thiago Guerra (Fresno) e Gabriel Zander. O disco reúne 10 faixas e conta com participação de Luiz Galvão (Novos Baianos) e seu filho Lahiri Galvão na composição de “O Amor Passa no Teste".
Crédito: David Campbell
Fábio Trummer (Eddie) e Levi Siqueira (Cristo Bomba) também colaboraram no álbum, respectivamente, auxiliando nas composições de "Paredes Vazias" e "Muito”.

Ouça “Vivendo do Ócio” em sua plataforma preferida: https://onerpm.lnk.to/VDO

O disco conta com os singles “Muito” e ”Cê Pode” e trata-se de um caldeirão de referências à própria história do grupo baiano. O trabalho passa pelo rock enquanto flerta com sutís elementos de bossa nova, reggae e new soul. Isso ocorre com a adição dos músicos de apoio Ricardo Braga (percussão), Filipe Pippeta (trompete) e Mário Camelo (sintetizador) nas sessões de gravação - realizadas nos estúdios Costella e Concha, em São Paulo.

O guitarrista Davide Bori explica que o título do álbum dá-se em torno do “ócio criativo” dos integrantes. “Atualmente, metade da banda reside em Salvador (BA) enquanto a outra metade está em São Paulo (SP). Por isso, o ‘timing’ foi bem diferente. Aproveitamos o tempo livre de cada um, levando tudo numa boa e sem pressa”.

Além de Davide, a Vivendo do Ócio é formada por Dieguito Reis (bateria), Jajá Cardoso (voz e guitarra) e Luca Bori (baixo e voz).

“Com a experiência de 13 anos de banda, agora trazemos novos elementos para as músicas - que também são uma espécie de viagem pela sonoridade dos nossos três discos anteriores: ‘Selva Mundo’ (2015), ‘O Pensamento É Um Imã’ (2012) e ‘Nem Sempre Tão Normal’ (2009)”, frisou Jajá Cardoso.


Inspiração italiana
A Itália é presente na origem familiar de dois membros da Vivendo Ócio, já que Luca e Davide Bori são filhos do italiano Fabrizio Bori. E isso também está retratado no novo disco da banda. O idioma aparece na música “II Tempo” - penúltima do setlist. A arte da capa, por sua vez, envolve o logotipo do grupo num design composto por colagens e cores quentes.

Segundo Luca, “a marca do pulo” é inspirada numa apresentação artística que Fabrizio realizou nos anos 70. “Nos inspiramos em um retrato dele performando um happening num cemitério da Itália. Era a forma dele expressar a sua arte enquanto deixava sua assinatura”, frisou.

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