Lançado no final de novembro, o EP "verge." apresenta um eu-lírico ansioso e com a saúde mental fragilizada. A história desse personagem pode ser a história de qualquer pessoa e é ilustrada nas quatro faixas deste registro que marca a estreia do duo paulistano Power Supply (Edgar e Fernando Marinho).
Residentes no bairro da Cidade Ademar, zona sul de São Paulo, os artistas trabalharam sonoridades do pop punk, do SKA, do folk e do indie rock em canções que, embora compostas em anos diferentes, se completam. São elas: "Feeling Inside", "All Over My Head", "Forever" e "Recover".
Com a intenção de detalhar cada canção e apresentar o conceito do EP, Edd lançou no canal do YouTube do duo um faixa-faixa, produzido no home studio da banda, assim como todo o EP. "Quando estamos compondo e gravando, não pensamos em conceito, mas isso vem para nós depois e aí temos que organizar tudo para passar para as pessoas", diz o vocalista.
Assista Aqui
Faixa a Faixa por Edgar Marinho
Feeling Inside: essa é uma canção composta em 2017 e que justifica a existência de todas as outras faixas do EP. Ela fala, basicamente, sobre ansiedade. Aquela ansiedade patológica mesmo. A nossa ideia foi fazer uma mistura de pop punk com ska e tentar passar uma sensação de euforia e agonia para quem está ouvindo. Não é uma música de engajamento fácil, então é possível que não pegue o ouvinte de primeira. É uma faixa que vai crescendo na medida em que você vai ouvindo e se acostumando.
All Over My Head: A letra dessa música fala sobre estar em um relacionamento com um provável amor da sua vida, só que, na verdade, ela traz uma sensação que é a mesma encontrada em uma pessoa que vive um relacionamento abusivo. Tem uma narração ambígua e é cheia de viradas e nuances na sua melodia. Tentei usar a minha voz de maneira mais impositiva possível, pois era necessário para a sensação que queríamos que a música passasse.
Forever: Na história do EP, ela conta como se aquele relacionamento da faixa anterior tivesse terminado. Acho engraçado como as músicas se encaixam, pois foram escritas em épocas totalmente diferentes. "Forever" foi composta em 2012, quando eu tinha 17 anos e o Fernando 14. Foi a primeira faixa que a gente fez e ela deu o start em toda essa trajetória musical. A música em questão fala sobre estar preso a uma sensação ou a uma pessoa e não conseguir se livrar disso. É aquela sensação de que nada vai passar e que tudo vai ficar sempre daquela forma. "Forever" já teve várias encarnações, pensamos em fazer ela totalmente acústica, mas acabou que ficou de uma forma mais rock. O solo de guitarra, improvisado pelo Fernando no momento em que estávamos gravando, é o que deu o toque especial. É uma música que iria ficar de fora, que iríamos descartar. Termos chegado nesse resultado foi uma surpresa.
Recover: É a música que finaliza o EP e que dá uma ponte para o que o nosso álbum pode contar posteriormente. Essa sim é uma faixa mais acústica, virada para o folk e que dá uma explodida no final. Ela conta sobre o momento exato em que esse eu-lírico, com todos esses problemas, resolve se recuperar. É uma faixa a ver com mudança, com aquela coisa de "eu preciso virar a página, preciso entender o que está acontecendo aqui para mudar". Essa mudança ainda não aconteceu, mas é uma percepção, um entendimento que ela precisa acontecer. É uma música que tentamos brincar muito com drama, tons menores e no último refrão, ao mesmo tempo em que temos instrumentos sendo tocados de forma muito dramática também temos outros que soam mais brilhantes. Fizemos isso justamente para mostrar a contraposição para mostrar como é o sentimento ao aceitar aquela mudança.
Lembrando que todas as faixas estão abertas para interpretações pessoais. Se couberem na vida de vocês, não estranhem e usem essas músicas da forma que acharem melhor.
Ouça "verge.": https://tratore.ffm.to/verge
Residentes no bairro da Cidade Ademar, zona sul de São Paulo, os artistas trabalharam sonoridades do pop punk, do SKA, do folk e do indie rock em canções que, embora compostas em anos diferentes, se completam. São elas: "Feeling Inside", "All Over My Head", "Forever" e "Recover".
Com a intenção de detalhar cada canção e apresentar o conceito do EP, Edd lançou no canal do YouTube do duo um faixa-faixa, produzido no home studio da banda, assim como todo o EP. "Quando estamos compondo e gravando, não pensamos em conceito, mas isso vem para nós depois e aí temos que organizar tudo para passar para as pessoas", diz o vocalista.
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Faixa a Faixa por Edgar Marinho
Feeling Inside: essa é uma canção composta em 2017 e que justifica a existência de todas as outras faixas do EP. Ela fala, basicamente, sobre ansiedade. Aquela ansiedade patológica mesmo. A nossa ideia foi fazer uma mistura de pop punk com ska e tentar passar uma sensação de euforia e agonia para quem está ouvindo. Não é uma música de engajamento fácil, então é possível que não pegue o ouvinte de primeira. É uma faixa que vai crescendo na medida em que você vai ouvindo e se acostumando.
All Over My Head: A letra dessa música fala sobre estar em um relacionamento com um provável amor da sua vida, só que, na verdade, ela traz uma sensação que é a mesma encontrada em uma pessoa que vive um relacionamento abusivo. Tem uma narração ambígua e é cheia de viradas e nuances na sua melodia. Tentei usar a minha voz de maneira mais impositiva possível, pois era necessário para a sensação que queríamos que a música passasse.
Forever: Na história do EP, ela conta como se aquele relacionamento da faixa anterior tivesse terminado. Acho engraçado como as músicas se encaixam, pois foram escritas em épocas totalmente diferentes. "Forever" foi composta em 2012, quando eu tinha 17 anos e o Fernando 14. Foi a primeira faixa que a gente fez e ela deu o start em toda essa trajetória musical. A música em questão fala sobre estar preso a uma sensação ou a uma pessoa e não conseguir se livrar disso. É aquela sensação de que nada vai passar e que tudo vai ficar sempre daquela forma. "Forever" já teve várias encarnações, pensamos em fazer ela totalmente acústica, mas acabou que ficou de uma forma mais rock. O solo de guitarra, improvisado pelo Fernando no momento em que estávamos gravando, é o que deu o toque especial. É uma música que iria ficar de fora, que iríamos descartar. Termos chegado nesse resultado foi uma surpresa.
Recover: É a música que finaliza o EP e que dá uma ponte para o que o nosso álbum pode contar posteriormente. Essa sim é uma faixa mais acústica, virada para o folk e que dá uma explodida no final. Ela conta sobre o momento exato em que esse eu-lírico, com todos esses problemas, resolve se recuperar. É uma faixa a ver com mudança, com aquela coisa de "eu preciso virar a página, preciso entender o que está acontecendo aqui para mudar". Essa mudança ainda não aconteceu, mas é uma percepção, um entendimento que ela precisa acontecer. É uma música que tentamos brincar muito com drama, tons menores e no último refrão, ao mesmo tempo em que temos instrumentos sendo tocados de forma muito dramática também temos outros que soam mais brilhantes. Fizemos isso justamente para mostrar a contraposição para mostrar como é o sentimento ao aceitar aquela mudança.
Lembrando que todas as faixas estão abertas para interpretações pessoais. Se couberem na vida de vocês, não estranhem e usem essas músicas da forma que acharem melhor.
Ouça "verge.": https://tratore.ffm.to/verge
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