“A Carne Tá Cara”: nova banda paulista Salve! estreia com single e sonoriza outros significados de coletividade
Encontro de diversas quebradas paulistas, a Salve! é preta e faz rock. Formada em 2021 por Gabú (voz, da Cidade Tiradentes - São Paulo), Mulato (guitarra, do Fátima - Jandira), e Brunex (baixo, do Munhoz Jr. Osasco), a banda iniciou seus ensaios na capital ainda durante a pandemia e, em janeiro deste ano, realizou uma imersão de duas semanas, em que todos os integrantes se dedicaram somente ao fazer musical e criativo. Assim foi gestado o repertório que agora começa a ser apresentado: uma expressão das narrativas marginais da vida nas periferias de São Paulo.
Assista “A Carne Tá Cara”: https://www.youtube.com/watch?v=4iV3lE-Ph3k
“A Carne Tá Cara” é o cartão de visitas do grupo e que chega acompanhado de um visualizer no YouTube. Pensada como uma música para ser “cantada em comunhão”, a canção enérgica e incontornavelmente combativa, tem uma construção rítmica que remete à Take Five, do jazzista Dave Brubeck, somados às harmonias vocais guiadas por Gabu, o trompete melodioso de Brunex e as guitarras psicodélicas de Mulato.
“A Carne Tá Cara”
“Quando dizemos que ‘A Carne tá Cara’, é uma constatação das nossas potencialidades, enquanto pessoas negras de periferia, mas também é uma crítica direta ao preço dos alimentos, do lazer, das nossas vidas hoje”, diz Brunex
A faixa teve seu processo de gravação realizado de maneira independente e fragmentado em diversas etapas, começando em janeiro de 2022 e sendo finalizado em setembro deste ano, dividindo-se entre os estúdios de Mulato e Gabu, em São Paulo capital, e no estúdio Sala Secreta, em Suzano (SP). Desta forma, a banda foi gerando novos arranjos à medida que novas ideias surgiam, em um exercício de artesania cuidadosa. A assinatura da produção, mixagem e masterização é de Mulato, que atua como produtor e já lançou outros discos com o vulgo Theuzitz.
Fazendo referência a uma capa da revista Veja do ano de 1968, em que se estampa a manchete “Procura-se Marighella”, a arte visual do primeiro single da Salve! carrega uma fotografia do trio capturada por Laryssa Machada, com a assistência de Fi Ferreira, no último andar de um prédio histórico do centro de São Paulo. A diagramação ficou a cargo de Lalo, e no lugar da logo da VEJA e o subtítulo da edição, encontramos a frase: “A periferia diz… Salve!”. Já as descrições sobre Marighella (Chefe comunista, crítico de futebol em Copacabana, fã de cantadores de feira, assaltante de bancos, etc) foram substituídas por um texto-manifesto da banda que se posiciona: "522 anos distantes do que nunca foi, abrindo caminho pro que há de ser. A carne mais cara do mercado. Expressão preta e original."
“A periferia diz… Salve!”
Em relação aos salves que a periferia dá e ao que a Salve! diz e ainda pretende dizer, Gabú, Mulato e Brunex pontuam:
“Nós nos enxergamos enquanto uma força coletiva pungente, energeticamente periférica, inevitavelmente anti sistêmica, anti racista, mas sobretudo, a gente gosta de música e de fazer música.”
Com este lançamento, o grupo pretende realizar alguns shows até a gravação definitiva do primeiro álbum.
Assista “A Carne Tá Cara”: https://www.youtube.com/watch?v=4iV3lE-Ph3k
Redes Sociais Salve!
Instagram: https://www.instagram.com/salve0800/
Bandcamp: https://salve0800.bandcamp.com/track/a-carne-ta-cara
Assista “A Carne Tá Cara”: https://www.youtube.com/watch?v=4iV3lE-Ph3k
“A Carne Tá Cara” é o cartão de visitas do grupo e que chega acompanhado de um visualizer no YouTube. Pensada como uma música para ser “cantada em comunhão”, a canção enérgica e incontornavelmente combativa, tem uma construção rítmica que remete à Take Five, do jazzista Dave Brubeck, somados às harmonias vocais guiadas por Gabu, o trompete melodioso de Brunex e as guitarras psicodélicas de Mulato.
“A Carne Tá Cara”
“Quando dizemos que ‘A Carne tá Cara’, é uma constatação das nossas potencialidades, enquanto pessoas negras de periferia, mas também é uma crítica direta ao preço dos alimentos, do lazer, das nossas vidas hoje”, diz Brunex
A faixa teve seu processo de gravação realizado de maneira independente e fragmentado em diversas etapas, começando em janeiro de 2022 e sendo finalizado em setembro deste ano, dividindo-se entre os estúdios de Mulato e Gabu, em São Paulo capital, e no estúdio Sala Secreta, em Suzano (SP). Desta forma, a banda foi gerando novos arranjos à medida que novas ideias surgiam, em um exercício de artesania cuidadosa. A assinatura da produção, mixagem e masterização é de Mulato, que atua como produtor e já lançou outros discos com o vulgo Theuzitz.
Fazendo referência a uma capa da revista Veja do ano de 1968, em que se estampa a manchete “Procura-se Marighella”, a arte visual do primeiro single da Salve! carrega uma fotografia do trio capturada por Laryssa Machada, com a assistência de Fi Ferreira, no último andar de um prédio histórico do centro de São Paulo. A diagramação ficou a cargo de Lalo, e no lugar da logo da VEJA e o subtítulo da edição, encontramos a frase: “A periferia diz… Salve!”. Já as descrições sobre Marighella (Chefe comunista, crítico de futebol em Copacabana, fã de cantadores de feira, assaltante de bancos, etc) foram substituídas por um texto-manifesto da banda que se posiciona: "522 anos distantes do que nunca foi, abrindo caminho pro que há de ser. A carne mais cara do mercado. Expressão preta e original."
“A periferia diz… Salve!”
Em relação aos salves que a periferia dá e ao que a Salve! diz e ainda pretende dizer, Gabú, Mulato e Brunex pontuam:
“Nós nos enxergamos enquanto uma força coletiva pungente, energeticamente periférica, inevitavelmente anti sistêmica, anti racista, mas sobretudo, a gente gosta de música e de fazer música.”
Com este lançamento, o grupo pretende realizar alguns shows até a gravação definitiva do primeiro álbum.
Assista “A Carne Tá Cara”: https://www.youtube.com/watch?v=4iV3lE-Ph3k
Redes Sociais Salve!
Instagram: https://www.instagram.com/salve0800/
Bandcamp: https://salve0800.bandcamp.com/track/a-carne-ta-cara
Carai, que som foda! Achei chave!
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