Com a chegada do signo de escorpião ao sol e na segunda lua cheia do mês, Raidol lança seu primeiro disco autoral no dia 09 de novembro intitulado MANDINGA (Natura Musical). Segundo o artista, “é uma encantaria amazônica, preparada para enfeitiçar o Brasil com muitas músicas de amor, trazendo a junção do antigo com o contemporâneo, sendo um marco para música pop amazônica”.
Ouça “Mandinga”: https://onerpm.link/810536711015
Ao longo do disco, Raidol prepara misturas diversificadas, sem perder a essência nortista que tanto preza. Ritmos como pisadinha, house, eletrocumbia, carimbó, surf music e guitarrada costuram as narrativas apresentadas pelo artista. A produção musical do disco foi feita por Marcel Barretto, dono do Studio Budokaos e teve co-produção de Will Love e masterização e mixagem pela Florencia Saravia-Akamine, além da colaboração de outros artistas como Kikito e Marcio Jardim.
Reafirmando suas lutas de desenvolvimento cultural nortista, a equipe é majoritariamente formada por mulheres, lgbtqia+ e amazônidas, além dos feats - que foram escolhidos de maneira fora do eixo, objetivando a interação entre artistas da região. Sendo assim, o disco também conta com a participação de 7 artistas autorais, espalhados entre Belém e Santarém, no Pará, Manaus e Amazonas.
A direção de arte foi assinada por Vinny Araújo. Já a beleza por Maluzi, o figurino idealizado e confeccionado pela marca BaBildri (Bruno Sacramento e Luiz Cordeiro) e as fotos foram feitas por Duda Santana. O conceito, pensado para estética do projeto, segundo o diretor de arte é “a construção da imagem foi pensada de forma quase que mística, e não poderia ser diferente visto que Mandinga fala da vivência do Raidol enquanto umbandista e amazônida. Morar na Amazônia é estar imerso num universo de lendas, magia e encantaria. E isso atravessa o religioso, é cultural! Lidamos com mandingas, com ervas pra cura, ensinamentos repassados por gerações. Dito isto, a imagem é uma Ode à Exu, orixá da comunicação e protetor de Raidol nos palcos e em sua carreira! Exú abre os caminhos e sendo este o primeiro álbum dele, nada mais justo. A cenografia é inspirada em teatros e tem um ar meio medieval, meio místico. A direção de arte e figurino foram bem alinhados desde o início da criação, tanto que o tecido escolhido foi utilizado tanto no cenário quanto pro figurino. Um veludo molhado vermelho, lembrando o cravo, flor do Orixá”.
Após meses de preparação, a MANDINGA de Raidol chega a sua conclusão e será distribuída para todo o Brasil através da ONErpm e contará com visualizers de todas as faixas.
“Fazer um disco autoral, no norte do país, é produção de guerrilha. Fazer um trabalho inteiro, pensando detalhadamente nos conceitos, nas nuances, com uma equipe que acredita no nosso potencial juntes e acredita que o norte é o caminho para um novo manifesto artístico e cultural no País, é um privilégio e pude tê-lo graças ao Edital Natura Musical, através da Lei Semear. Mais estados do norte precisam desse incentivo e tento ser um catalisador para essa descentralização”, conclui Raidol.
Crédito: Duda Santana |
Ouça “Mandinga”: https://onerpm.link/810536711015
Ao longo do disco, Raidol prepara misturas diversificadas, sem perder a essência nortista que tanto preza. Ritmos como pisadinha, house, eletrocumbia, carimbó, surf music e guitarrada costuram as narrativas apresentadas pelo artista. A produção musical do disco foi feita por Marcel Barretto, dono do Studio Budokaos e teve co-produção de Will Love e masterização e mixagem pela Florencia Saravia-Akamine, além da colaboração de outros artistas como Kikito e Marcio Jardim.
Reafirmando suas lutas de desenvolvimento cultural nortista, a equipe é majoritariamente formada por mulheres, lgbtqia+ e amazônidas, além dos feats - que foram escolhidos de maneira fora do eixo, objetivando a interação entre artistas da região. Sendo assim, o disco também conta com a participação de 7 artistas autorais, espalhados entre Belém e Santarém, no Pará, Manaus e Amazonas.
A direção de arte foi assinada por Vinny Araújo. Já a beleza por Maluzi, o figurino idealizado e confeccionado pela marca BaBildri (Bruno Sacramento e Luiz Cordeiro) e as fotos foram feitas por Duda Santana. O conceito, pensado para estética do projeto, segundo o diretor de arte é “a construção da imagem foi pensada de forma quase que mística, e não poderia ser diferente visto que Mandinga fala da vivência do Raidol enquanto umbandista e amazônida. Morar na Amazônia é estar imerso num universo de lendas, magia e encantaria. E isso atravessa o religioso, é cultural! Lidamos com mandingas, com ervas pra cura, ensinamentos repassados por gerações. Dito isto, a imagem é uma Ode à Exu, orixá da comunicação e protetor de Raidol nos palcos e em sua carreira! Exú abre os caminhos e sendo este o primeiro álbum dele, nada mais justo. A cenografia é inspirada em teatros e tem um ar meio medieval, meio místico. A direção de arte e figurino foram bem alinhados desde o início da criação, tanto que o tecido escolhido foi utilizado tanto no cenário quanto pro figurino. Um veludo molhado vermelho, lembrando o cravo, flor do Orixá”.
Após meses de preparação, a MANDINGA de Raidol chega a sua conclusão e será distribuída para todo o Brasil através da ONErpm e contará com visualizers de todas as faixas.
“Fazer um disco autoral, no norte do país, é produção de guerrilha. Fazer um trabalho inteiro, pensando detalhadamente nos conceitos, nas nuances, com uma equipe que acredita no nosso potencial juntes e acredita que o norte é o caminho para um novo manifesto artístico e cultural no País, é um privilégio e pude tê-lo graças ao Edital Natura Musical, através da Lei Semear. Mais estados do norte precisam desse incentivo e tento ser um catalisador para essa descentralização”, conclui Raidol.
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