Paraísos Artificiais


A trama de Paraísos Artificiais gira em torno de Erika (Nathalia Dill), uma DJ internacional que carrega sozinha fortes lembranças de seu passado. Junto de sua melhor amiga Lara (Lívia de Bueno), conheceu Nando (Luca Bianchi) em uma rave e o encontrou anos depois em uma festa em Amsterdã. Os três consumiam drogas sintéticas pesadas, algo que mudou suas vidas e trouxe consequências irreversíveis.

Creio que, mais do que drogas, Paraísos Artificiais é um filme sobre consequências. Foi uma das melhores surpresas que tive nesses últimos tempos. O diretor, Marcos Prado, conseguiu equilibrar a temática pesada do filme com momentos doces. Não ficou um tom chato e maternal, como normalmente vemos em filmes moralistas. Prado mostra todo o êxtase que a droga pode causar, assim como os piores resultados de seu uso.
Erika é uma personagem apaixonante, e a forma intensa  e inocente como leva a sua vida faz com que o espectador passe por tudo junto com ela. Estou orgulhosa de ver, mais uma vez, a indústria nacional produzir um filme de qualidade sem apelos desnecessários. Gostei.

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