O cantor e compositor brasiliense Gaê lançou a faixa “Geladeira”, composição que traz o poema do escritor e amigo Daniel Bovolento.
A canção, que nasceu como um samba, foi construída com instrumentos inusitados ao gênero, como o cello e o trompete, presentes em toda a faixa, em uma percepção sensível do artista, que traz esses elementos em sua própria banda.
“No samba, percebi que a canção trazia um contraste entre letra e música, confrontando os limites entre alegria, felicidade, euforia, frenesi e neurose. Acho que isso revela a relação entre a felicidade compulsória e a ansiedade que todos nós temos, mas dependendo da vibração, se passa da conta, machuca”, conta.
Com o poema de Daniel Bovolento, a canção ganha corpo em um webclipe nascido em meio a quarentena, com desenhos assinados pelo ilustrador Felipe Tognoli e se destaca em um cenário de isolamento social - a quem pode fazê-lo: “Confinados em casa, projetamos no ambiente o que estamos sentindo. Ir à geladeira só para abrir e encará-la (quem nunca?) é sintoma de algo maior e é nesse ponto que a música mexe com os espinhos da gente. Se não é fome, o que é que a gente sente?”, questiona o artista.
Assista aqui: https://youtu.be/WcTy-q-dtPc
Gaê, que hoje mora em São Paulo, percebe que, na capital paulista, o contraste pode ser ainda maior, em um cenário onde as pessoas tendem a enaltecer o cotidiano caótico como way of life. “Espero que as pessoas consigam enxergar essa dualidade, na música e em si mesmo”, finaliza.
“Geladeira” já está disponível em todas as plataformas digitais e pode ser ouvida aqui: https://tratore.ffm.to/geladeira.
A canção, que nasceu como um samba, foi construída com instrumentos inusitados ao gênero, como o cello e o trompete, presentes em toda a faixa, em uma percepção sensível do artista, que traz esses elementos em sua própria banda.
“No samba, percebi que a canção trazia um contraste entre letra e música, confrontando os limites entre alegria, felicidade, euforia, frenesi e neurose. Acho que isso revela a relação entre a felicidade compulsória e a ansiedade que todos nós temos, mas dependendo da vibração, se passa da conta, machuca”, conta.
Com o poema de Daniel Bovolento, a canção ganha corpo em um webclipe nascido em meio a quarentena, com desenhos assinados pelo ilustrador Felipe Tognoli e se destaca em um cenário de isolamento social - a quem pode fazê-lo: “Confinados em casa, projetamos no ambiente o que estamos sentindo. Ir à geladeira só para abrir e encará-la (quem nunca?) é sintoma de algo maior e é nesse ponto que a música mexe com os espinhos da gente. Se não é fome, o que é que a gente sente?”, questiona o artista.
Assista aqui: https://youtu.be/WcTy-q-dtPc
Gaê, que hoje mora em São Paulo, percebe que, na capital paulista, o contraste pode ser ainda maior, em um cenário onde as pessoas tendem a enaltecer o cotidiano caótico como way of life. “Espero que as pessoas consigam enxergar essa dualidade, na música e em si mesmo”, finaliza.
“Geladeira” já está disponível em todas as plataformas digitais e pode ser ouvida aqui: https://tratore.ffm.to/geladeira.
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